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Capital

Rapaz é preso ao confundir policiais com cliente e oferecer pasta base

Ricardo Campos Jr. | 20/02/2015 11:25
Wender ao ser apresentado à imprensa nesta sexta (Foto: Pedro Peralta)
Wender ao ser apresentado à imprensa nesta sexta (Foto: Pedro Peralta)

Wender de Almeida Torres, 18 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas ao se confundir e “oferecer” drogas a policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), nesta quinta-feira (19), no Jardim Aero Rancho. O caso ocorreu quando investigadores foram até uma casa entregar uma intimação. A equipe bateu na porta, o suspeito achou que era algum cliente e atendeu com papelotes nas mãos.

O rapaz foi preso e o imóvel foi revistado. Materiais encontrados no quarto dele indicaram que ele estava embrulhando pasta-base para venda. Foram apreendidos pedaços de sacolas plásticas, colher e peneira, além do próprio entorpecente. Levado à unidade, ele disse, em depoimento, que havia comprado uma porção de pasta-base in natura e estava separando em quantidades menores. Parte ele usava e o restante, vendida para obter mais dinheiro no intuito de manter o vício.

Segundo o titular da Denar, Rodrigo Yassaka, “o imóvel está sendo usado como ponto de consumo e venda de drogas. A rotatividade de gente é grande. O pessoal vai lá, fica um tempo, vai embora. Aí chega outro”, explica. “Não vou falar sobre o que é porque a investigação está em trâmite ainda. Foram lá [na casa] para entregar intimação para uma pessoa que está sendo investigada e trombaram com ele”.

Ao Campo Grande News, Wender disse que começou a usar drogas aos 15 anos. “Comecei a usar no embalo, meio bêbado, um cara me ofereceu e eu fumei”, diz. Quando adolescente, ele teve passagem por ato infracional análogo a roubo, cometido, conforme o rapaz, para comprar entorpecentes.

O esquema de tráfico de consumo, conforme denominou Yassaka, foi a alternativa encontrada para, segundo o preso, não precisar cometer outros crimes. “Eu consumo e tiro dinheiro para comprar mais para não roubar os outros”, diz. “Eu vendo para fumar. Sou crônico na droga, não vivo sem ela”.

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