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Capital

Rapaz que matou 4 em 1 ano vai a júri por assassinato de ex-presidiário

Nadyenka Castro | 23/09/2011 09:00

Carlos Henrique Ferreira Ocampos, 22 anos, responde a quatro ações penais. Todas pelo crime de homicídios, os quais foram praticados no período de um ano. O réu vai ser julgado pelo assassinato de Maurício Cesar Martins

Carlos Henrique confessa que matou quatro nos Los Angeles. (Foto: Simão Nogueira)
Carlos Henrique confessa que matou quatro nos Los Angeles. (Foto: Simão Nogueira)

Apontado como autor de quatro assassinatos no período de um ano no Jardim Los Angeles, em Campo Grande, Carlos Henrique Ferreira Ocampos, 22 anos, conhecido como pit bull, vai a júri popular pela morte de Maurício Cesar Martins. A data do júri ainda não foi marcada.

Carlos Henrique responde a quatro ações penais pelo crime de homicídio e é a primeira vez que é mandado a júri popular. Ele pode ir a julgamento do Conselho de Sentença também pelos outros três casos.

O jovem foi pronunciado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, o qual reconheceu o motivo torpe (vingança) e recurso que dificultou a defesa da vítima (tiros nas costas).

Também vai a julgamento no Plenário do Tribunal do Júri pela morte de Maurício, que cumpria pena em regime semiaberto, Cleberson Leão Cavalcante, 27 anos.

Carlos Henrique e Cleberson mataram Maurício no dia 26 de abril de 2009 com oito tiros. De acordo com a acusação, o crime foi motivado por uma briga entre a vítima e a irmã de Cleberson, o qual, por vingança, se uniu ao outro réu. Os dois acusados estão presos.

Em entrevista ao Campo Grande News quando foi preso, em dezembro de 2009, Carlos Henrique disse que cometeu os homicídios porque recebia ameaças. "Não é a minha vida isso. Não é o que gosto de fazer. Mas, se eu não matar eu morro", justificou na época.

Ele não tinha antecedentes criminais, não era usuário de drogas e trabalhava como servente de pedreiro, conforme provavam os calos nas mãos.

O rapaz está preso na Penitenciária de Segurança Máxima e em tratamento médico. A Justiça já autorizou saídas dele do presídio, com escolta, para exames e consultas médicas.

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