ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Recapeado há 6 meses, asfalto de anel rodoviário está desmanchando

Alan Diógenes | 26/03/2015 10:40
Pista irregular em curva aumenta o risco de acidentes. (Foto: Alcides Neto)
Pista irregular em curva aumenta o risco de acidentes. (Foto: Alcides Neto)
Mário disse que alta velocidade somada com situação da estrada é um perigo. (Foto: Alcides Neto)
Mário disse que alta velocidade somada com situação da estrada é um perigo. (Foto: Alcides Neto)
Dona de casa pede ajustes no asfalto para evitar acidentes. (Foto: Alcides Neto)
Dona de casa pede ajustes no asfalto para evitar acidentes. (Foto: Alcides Neto)

Apesar de ter passado por obras de recapeamento há alguns meses, o asfalto do anel rodoviário, que liga as  das saídas para Aquidauana e Sidrolândia, em Campo Grande, já apresenta depressões e formas irregulares. Em alguns trechos, os motoristas precisam trafegar pelo acostamento para se livrar dos buracos.

O peso das carretas e caminhões carregados, somados as altas temperaturas e pavimentação de má qualidade tem feito o asfalto “desmanchar” literalmente. O risco de acidentes tem se tornado iminente para quem precisa utilizar a anel rodoviário todos os dias. É o caso do motorista de caminhão boiadeiro Diego Silva, 23 anos.

“O jeito é diminuir a velocidade e andar quase parando. O pior é que o asfalto foi reformado há seis meses. Acredito que o material utilizado para fazer o recapeamento é de péssima qualidade e tem feito o asfalto amolecer. É muito perigoso por que para escapar dos buracos a gente precisa desviar as vezes até pela contramão”, explicou o motorista.

O borracheiro Jean Carlo Portela, 47, que trabalha na estrada, disse que depois que os buracos apareceram o movimento no estabelecimento cresceu cerca de 40%. “Os motoristas reclamam muito e chegam aqui com pneus cortados, rodas amassadas e tudo o que você imaginar. Para a gente é bom, mais serviço, mas para os outros não é né”, brincou.

Movimentos em borracharia à beira da estrada cresceu 40%. (Foto: Alcides Neto)
Movimentos em borracharia à beira da estrada cresceu 40%. (Foto: Alcides Neto)
Motorista disse que asfalto é de má qualidade. (Foto: Alcides Neto)
Motorista disse que asfalto é de má qualidade. (Foto: Alcides Neto)

Já os moradores que residem na margem da estrada reclamam da falta de segurança. “Duas pessoas já foram atropeladas por aqui. A gente precisa levar filhos na escola, na creche e temos que ir pelo acostamento. À noite é pior ainda, porque falta iluminação. Precisamos de um redutor de velocidade urgente por aqui”, mencionou a dona de casa Maria Carvalho, 49.

O técnico de telefonia Mário Sérgio, 45, também concorda e desabafa. “O movimento é muito intenso. Os carros passam que a gente não consegue ver nem a cor. O que as pessoas têm que entender é que aqui não é uma rodovia, já é considerado área urbana”, destacou.

A insegurança dos moradores aumenta com a grande quantidade de buracos na pista. “Está muito ruim mesmo. A estrada já era perigosa antes dos buracos aparecerem, imagine agora com eles. Quem mora por aqui tem que tomar muito cuidado. Esses dias um motorista perdeu o controle da direção e entrou em uma das casas por aqui. Ainda bem que ninguém se feriu”, finalizou Marcelo Andrade, 26.

O Campo Grande News entrou em contato com a prefeitura na noite da quarta-feira (25) para saber que medidas serão tomadas quanto ao problema, mas as ligações não foram atendidas.

Peso de veículos grandes somado às altas temperaturas têm feito asfalto "desmanchar". (Foto: Alcides Neto)
Peso de veículos grandes somado às altas temperaturas têm feito asfalto "desmanchar". (Foto: Alcides Neto)
Nos siga no Google Notícias