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Capital

Recebido com socos e confusão, assassino de professor se apresenta

Filipe Prado | 19/03/2015 11:13
Francimar chegou por volta das 10h50. (Foto: Marcelo Calazans)
Francimar chegou por volta das 10h50. (Foto: Marcelo Calazans)
Famílias das duas partes envolvidas criam confusão na porta da delegacia. (Foto: Marcelo Calazans)
Famílias das duas partes envolvidas criam confusão na porta da delegacia. (Foto: Marcelo Calazans)

Francimar Câmara, assassino do professor Bruno Soares Santos, se apresentou por volta das 10h50 de hoje à 1ª Delegacia de Polícia, na rua Padre João Crippa, e provocou uma grande confusão envolvendo as famílias da vitima e do criminoso.

Parentes dos dois lados foram até a delegacia. Quando Francimar chegou, a família de Bruno o atacou com socos e pontapés. Com medo de ser linchado, ele e o advogado, Marcos Ivan, acabaram arrombando uma das portas, para conseguir entrar no prédio.

Em defesa dele, parentes de Francimar também partiram para o ataque. As famílias trocaram chutes, socos, puxões de cabelo e muitas ofensas. Enquanto parentes de um gritavam “assassino” os outros acusavam Bruno de “estuprador”.

Depois da pancadaria e do bate-boca, outras pessoas presentes conseguiram separar os grupos rivais.

O irmão do assassino, Diego Câmara, diz que Francimar está arrependido. “É um homem honesto, não merece ficar preso”.

Já os parentes de Bruno estão muito revoltados com a situação. Negam que a esposa de Francimar, pivô do crime na última segunda-feira, tenha sofrido qualquer tipo de abuso de Bruno e alegam que a mulher, na verdade, era quem assediava o professor.

Com palavras bem agressivas, no meio do tumulto, surgiam da família da vítima frases do tipo: “Sua mãe vai chorar também, vamos fazer justiça.”

A mãe da vítima passou mal e foi amparada pelos parentes.

Irmão de Bruno, identificado apenas como Júnior, pediu para que todos esquecessem o que ocorreu em 2010, época de registro de 3 Boletins de Ocorrência contra Bruno, por ato obsceno. "O que passou, passou".

Sobre a alegação do assassino, de que ele teria agido sob raiva, ao saber do suposto abuso sexual contra a esposa, ele avalia que “não adianta dar desculpa porque o Bruno já está morto. Ele não estuprou ninguém. Agora temos de esperar a justiça de Deus. Ele já pagou com a vida.”

Neste momento, Francimar é ouvido pelo delegado e deve permanecer preso pelos próximos 5 dias, por conta de mandado de prisão temporária.

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