Cursos do Projovem levarão em conta demanda do mercado
Os R$ 6 milhões destinados pelo Ministério do Trabalho (MTE) para a qualificação profissional de 3,5 mil jovens de Campo Grande, entre 16 e 29 anos, vão garantir cursos em várias áreas, levando em consideração a demanda do mercado.
O recurso foi assegurado hoje (22), em audiência entre o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PMDB) e o ministro do Trabalho, Brizola Neto.
Os cursos serão na área de telemarketing, administração, meta-mecânica, arte e cultura, entre outros, estão programados para serem oferecidos no Programa Projovem Trabalhador, que será retomado após interrupção em 2009.
Além do material didático, os participantes terão direito a uma bolsa de R$ 100 por mês. Os cursos terão duração média de seis meses, e só podem ser feitos por quem estiver desempregado.
De acordo com Naur Teodoro Pontes, diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande ), a proposta é qualificar os jovens levando em consideração as necessidades de Campo Grande e atendendo os interesses dos jovens .
“As oportunidades de emprego migram para onde está indo o mercado, por isso serão oferecidas qualificações nos setores de turismo, de serviços, de eventos, social e outros que atendam o interesse dos jovens”, afirma o diretor presidente da Funsat, Naur Teodoro Pontes. Na última edição do Pro Jovem, em 2009, participaram dos cursos 2.100 jovens.
O prefeito Nelson Trad Filho enfatizou que a qualificação vai levar em consideração a demanda do mercado, dos empreendedores. “Vamos atender o interesse do jovem, que busca alternativas de trabalho e estão inseridos em um novo contexto econômico-social que surgiu com a tecnologia. Entre as propostas de qualificação está o curso de DJ e ligados tecnologia de informação”.
Após a reunião, o ministro Brizola Neto, afirmou que o ministério atende todo o Brasil, “mas é claro que, na medida do possível, vamos atender as demandas por vermos que são reivindicações que realmente são importantes para a população de Mato Grosso do Sul, a gente vai buscar dentro das possibilidades e da legalidade do Ministério do Trabalho atender todas estas justas demandas”.