ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Regras mais rígidas pode fechar metade dos abrigos para idosos

Michel Faustino | 16/05/2015 08:40
Asilo São João Bosco deverá se adaptar as novas regras (Foto: Marcelo Calazans)
Asilo São João Bosco deverá se adaptar as novas regras (Foto: Marcelo Calazans)

Último levantamento feito pelo CMI (Conselho Municipal do Idoso), realizado no início do ano e encaminhado ao MPE (Ministério Público Estadual), apontou que quase a metade dos abrigos para idosos de Campo Grande corre o risco de fechar porque não atende as exigências legais para obtenção de licença sanitária.

A situação motivou o Ministério Público a pedir à prefeitura maior fiscalização e rigor na emissão dos alvarás de localização, funcionamento e licença sanitária das ILPIs (Instituições de Longa Permanência Para Idosos), com o objetivo de garantir a qualidade dos serviços prestados aos idosos, assegurando o que o Estatuto do Idoso preconiza.

Segundo a a chefe do Setor de Fiscalização de Medicamentos e Produtos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Renata Rodrigues, atualmente, a Capital possuí 19 estabelecimentos classificados como ILPI, que atende idosos com dependência de autocuidados para a vida diária e pessoal. Destas, apenas 10 já estão regulares ou com o processo de licença em andamento junto à Vigilância Sanitária.

Renata explica que até então, os estabelecimentos conseguiam junto a Semre (Secretaria Municipal de Receita) somente o alvará de localização e funcionamento e não obtinham o alvará da Vigilância Sanitária, desrespeitando as exigências legais para o funcionamento destas instituições.

“Diante disso, a partir desta segunda-feira (11), não será mais emitido pela Semre, o Alvará para as ILPIs sem a prévia aprovação da Vigilância Sanitária e dos órgãos técnicos envolvidos”, explica.

Fiscalização - A fiscalização das instituições que já estão em funcionamento será conjunta, realizada pelo Ministério Público e pela Vigilância Sanitária, e as instituições que não cumprirem a legislação vigente serão penalizadas conforme o que preconiza o Estatuto do Idoso, sem prejuízo das providências da Vigilância Sanitária, entre as quais envolve o fechamento do estabelecimento.

Nos siga no Google Notícias