ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Reinaldo quer ouvir comissão sobre contrato com empresa espanhola no Aquário

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 09/09/2015 11:31
Governador (centro) espera resposta da Egelte nos próximos dias. (Foto: Simão Nogueira)
Governador (centro) espera resposta da Egelte nos próximos dias. (Foto: Simão Nogueira)

A manutenção da empresa espanhola Fluidra no Aquário do Pantanal depende de posicionamento da comissão permanente, criada em janeiro deste ano para acompanhamento da obra. O contrato termina neste mês e a empresa pressiona pela correção no valor, pois o pagamento é feito em euro, moeda que tem forte valorização.

“Não tomo decisões de forma isolada. Vamos ouvir a comissão e de forma conjunta nós tomaremos as decisões”, afirma o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Nesta quarta-feira, ele lembrou que a comissão tem representantes do TCE (Tribunal de Contas do Estado), MPE (Ministério Público do Estado), Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).

O alerta de que a Fluidra pode deixar o empreendimento foi dado no mês passado pelo deputado estadual Lídio Lopes (PEN), presidente da comissão criada pela Assembleia Legislativa para monitorar o Aquário do Pantanal. A empresa executa trabalhos de filtragem, tubulação e montagem dos tanques.

À espera – Quanto ao retorno da construção, Azambuja diz que espera por resposta da Egelte Engenharia. “Nós entendemos que ela deve tocar o projeto, pois a Procuradoria Jurídica estadual chegou à conclusão de que ela é a responsável pela obra. Esperamos respostas nos próximos dias para que a obra volte a funcionar”, afirma o governador.

Ainda segundo ele, não é possível estipular o custo final do empreendimento, sendo necessária análise completa em relação ao serviços e valor da construção. Nesta quarta-feira, o governador entregou a reforma da escola estadual Flavina Maria da Silva, Jardim Botafogo, em Campo Grande.

Impasse – A Egelte tem contrato com o governo até 16 de dezembro para execução da obra do Aquário do Pantanal, cujo custo final deve superar R$ 230 milhões. Porém, no mês passado, a empresa informou que não reassumiria o empreendimento, repassado em março de 2014 para a Proteco Construções. Ou seja, a Egelte era responsável pelo contrato, mas o serviço foi executado pela outra empresa.

Agora, o governo pode recorrer à Justiça ou rescindir o contrato. A Egelte venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial da obra, por R$ 84 milhões.

Nos siga no Google Notícias