ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Capital

À espera de solução, dogueiros desistem de praça e vão ficar na Afonso Pena

Aline dos Santos e Marta Ferreira | 24/09/2011 14:26

A polêmica mudança voltou à estaca zero

Devido à chuva, obra tinha apenas um trabalhador neste sábado. (Foto: João Garrigó)
Devido à chuva, obra tinha apenas um trabalhador neste sábado. (Foto: João Garrigó)

Os donos de trailers de lanches desistiram da mudança para a Praça Aquidauana e vão ficar na avenida Afonso Pena até que a prefeitura arrume uma solução definitiva para todos.

De acordo com o presidente da Amval (Associação Municipal dos Vendedores de Lanches), Emerson Nascimento, a mudança de planos já foi repassada ao poder público.

“A gente não vai para um lugar em que as pessoas não querem. Não queremos causar transtorno. Queremos uma solução com infraestrutura”, afirma. A saída do comércio de lanche da avenida é devido à retirada das vagas de estacionamento e recapeamento do asfalto. As obras já estão em curso. Ao todo, a avenida tem 19 trailers.

Primeiro, o destino dos comerciantes era o Horto Florestal, onde seria criado um lanchódromo. Mas a prefeitura voltou atrás, alegando que vaiincrementar a área verde no entorno do local.

Agora, o novo endereço seria na Praça Aquidauana, mas a mudança enfrenta forte oposição dos moradores. O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) alega que a praça seria um local provisório, até a inauguração da Orla Ferroviária, prevista para fevereiro.

Ele propôs que parte dos dogueiros fosse para a praça e outra parte redistribuída. Contudo, os moradores acionaram o MPE (Ministério Público Estadual), que pediu a suspensão das obras na praça.

A recomendação partiu da promotora de Justiça do Meio Ambiente, Andréia Cristina Peres da Silva. Ela recebeu denúncia dos moradores da região de que árvores estão sendo retiradas da praça para a instalação dos vendedores.

No último dia 13, um inquérito civil foi instaurado para apurar a regularidade da instalação do “lanchódromo”.

Diálogo – Para o presidente da Amval, falta dialogar com os moradores. “Está faltando diálogo e explicação. As pessoas não sabem. Mas já tínhamos feito orçamento para segurança e manutenção. O foco não será bebida alcoólica, mas vender lanche e refrigerante”, afirma.

Sobre a recomendação do MPE, a prefeitura ainda está avaliando se paralisa a obra. Neste sábado, devido ao tempo chuvoso, havia apenas um trabalhador na Praça Aquidauana.

“A procuradoria jurídica está avaliando para dar um posicionamento até 2ª feira. A prefeitura quer apenas dar solução para uma classe de profissionais que gera emprego e renda na cidade”, afirma o secretário municipal de Governo, Rodrigo Aquino.

Nos siga no Google Notícias