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Capital

Reparos no Centro Cirúrgico da Santa Casa devem levar pelo menos 3 dias

Marta Ferreira | 12/12/2010 11:53

Duas salas estão interditadas por causa de desabamento de forro

Vai demorar pelo menos três dias o reparo nas salas do Centro Cirúrgico da Santa Casa de Campo Grande afetadas pelo desabamento de parte do forro de uma sala, provocado por uma infiltração. O prazo foi estimado pelo assessor da Junta Interventora do hospital, Natalício Gonçalves de Almeida.

Segundo ele, das 16 salas do Centro Cirúrgico, duas continuam interditadas e só serão reativadas quando forem feitos reparos na partes elétrica e hidráulica e a reposição do forro de gesso que desabou. Existe risco de curto-circuito e por isso o local não pode ser utilizado.

O hospital tem ainda duas salas para cirurgias oftálmicas, que estão funcionando.

Conforme Natalício explicou, o problema se originou na caixa d´água que fica no terceiro andar, logo acima do segundo andar, onde se localiza o setor de cirurgias.

Havia um vazamento de água e, após ser feito o reparo, quando a distribuição de água foi novamente ligada, um cano de metal muito antigo estorou e acabou provocando o desabamento do forro de uma sala e atingido outras.

Houve alagamento, o que provocou medo entre funcionários e parentes de pacientes que estavam no setor.

Por causa do problema, um paciente que estava no local onde o teto desabou passando por uma operação teve de ser removido para uma das salas de cirurgia oftálmica. Conforme a informação de Natal, não houve problemas com o paciente.

Laudo- Quando o forro desabou ontem, houve alagamento nas salas atingidas e todo o Centro Cirúrgico foi interditado pelo Corpo de Bombeiros. Cirurgias tiveram de ser suspensas. O número não foi informado pela direção do hospital. Só no setor de ortopedia havia 22 pacientes ontem.

Segundo o assistente da Junta Interventora, não houve perda de equipamentos. De acordo com ele, a desinterdição das salas ocorreu após um laudo técnico apresentado aos bombeiros.

Funcionários do hospital que não quiseram se identificar dizem que eles estão com medo de trabalhar após o que ocorreu ontem. Segundo eles, o problema era de conhecimento da direção do hospital.

Ainda segundo esses funcionários, já havia 2 salas de cirurgia interditadas, por motivo não informado, e agora só 12 estão funcionando.

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