Repleto de jovens, passeio ciclístico reúne 5 mil no Dia do Trabalhador
O evento foi marcado por manobras feitas pelos adolescentes que participaram do percurso
Entre crianças, jovens e idosos, com bicicletas das mais simples às improvisadas e incrementadas, o tradicional passeio ciclístico do Dia do Trabalhador reuniu aproximadamente 5 mil pessoas nas ruas de Campo Grande.
O trajeto começou na rua das Bandeiras, seguiu pela 14 de Julho, entrou na Afonso Pena e terminou na rua Ivan Fernandes Pereira, em frente ao Parque das Nações Indígenas. O prefeito da Capital, Nelsinho Trad, também fez todo o percurso de bicicleta.
Com a maioria dos participantes na faixa dos 14 e 17 anos, o passeio foi marcado por manobras feitas pelos adolescentes, que foram em grupos para o evento ciclístico. “Os Maníacos do Ergo”, por exemplo, juntou uma turma de 50 garotos, que saíram cedo do bairro Aero Rancho, uniformizados, para marcar presença no passeio.
Facilmente identificado como membro do grupo, o estudante Rafael Estanislau, 14 anos, conta que a ideia era poder mostrar as manobras ensaiadas por eles no bairro. Mas para não deixar vãos pensamentos sobre a participação dele no passeio, o garoto de prontidão avisou que, embora ainda seja estudante, desde cedo pega firme no batente. “Trabalho todo dia, ajudo meu pai na oficina dele”, afirma.
Outro que desde cedo ajuda o pai no trabalho é o Raunny Cauan Loubet, 16 anos. Todos os domingos, os dois vão à Praça do Papa alugar o triciclo para passeio. Mas hoje, o adolescente deixou o trabalho de lado, pegou apenas o veículo e foi se divertir com os amigos no passeio ciclístico.
E para o porteiro Rosen Silva, 50 anos, a presença de jovens como Rafael e Raunny serviu para abrilhantar o evento. “Eles são os futuros trabalhadores do Brasil, é importante a participação deles aqui”, comentou.
Em família - Já para a funcionária pública Nilvane Moraes, 42 anos, o dia de feriado foi de passeio em família. Ao lado dela, o filho tentava se equilibrar nas duas rodas. “Ele aprendeu a andar de bicicleta esses dias e queria de qualquer jeito participar da pedalada hoje”, conta.
Mas os dois não estavam sozinhos. O apoio foi muito bem esquematizado entre a família, com o pai do garoto acompanhando o percurso de carro. “Se ele cansar, o meu marido pega a bicicleta dele e ele continua na minha garupa”, diz.