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Capital

Reunião debate religação de energia na favela Cidade de Deus

Kleber Clajus | 29/10/2014 12:55
Moradores vivem em área de preservação ambiental invadida, mas podem ter energia religada se Ministério Público aprovar (Foto: Marcos Ermínio)
Moradores vivem em área de preservação ambiental invadida, mas podem ter energia religada se Ministério Público aprovar (Foto: Marcos Ermínio)

A ligação temporária da energia elétrica na Favela Cidade de Deus pode ser definida, nesta quarta-feira (29), em reunião na sede do Ministério Público, em Campo Grande. O encontro, marcado para às 15h, tem confirmadas a participação de vereadores, representantes da comunidade e da concessionária Enersul/Energisa.

Suspenso desde setembro, o serviço atendia 800 famílias que vivem em área verde invadida, no Bairro Dom Antônio Barbosa. A Prefeitura contornou o problema instalando dois geradores que operam das 17h às 5h, mas enfrenta questionamento sobre os custos da manutenção dos aparelhos.

Em audiência pública, no dia 15 de outubro, o diretor técnico comercial da Energisa, Marcelo Vinhaes Monteiro, explicou que há impedimento legal para uma religação, por se tratar de área de proteção ambiental, além do risco à segurança dos moradores que vivem em barracos de lona e madeira.

O representante da concessionária condicionou ao Ministério Público a possibilidade de religar o serviço temporariamente até a remoção das famílias para loteamento social. A alternativa de reassentamento foi prometida no início do mês pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), que pretende recorrer a recursos do Pronaf (Fundo de Urbanização das Áreas Faveladas) para bancar a proposta.

Carlos Augusto Borges, o vereador Carlão (PSB), ressalta que a reunião de hoje pode trazer respostas as pessoas que hoje vivem em situação de vulnerabilidade social, apesar de só terem anúncio da nova área de moradia previsto para a primeira quinzena de novembro.

Já conforme a diretora-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação), Marta Martinez, projeto nesse sentido deve ser concluído em 15 dias, mas atenderá somente 400 famílias previamente cadastradas pelo órgão.

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