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Capital

Reunião discute fim de greve e bancos podem reabrir nesta terça-feira

Flávia Lima | 26/10/2015 09:21
Agências na Capital mantém apenas serviço de caixas eletrônicos, que funcionam com deficiências. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)
Agências na Capital mantém apenas serviço de caixas eletrônicos, que funcionam com deficiências. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região realiza, às 18h30, assembleia para decidir se a categoria irá acatar orientação do Comando Nacional, que é de encerrar a greve, iniciada há 20 dias.

No sábado (24), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou proposta de reajuste de 10%, além de 14% de aumento nos vales alimentação e refeição e abono parcial dos dias parados. A proposta dos bancários era de 16% de reajuste, mas a Fenaban insistia em 8,75%.

No final de semana os banqueiros aceitaram abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas referentes aos dias de paralisação. A oferta pretende por fim ao impasse, mas a decisão caberá aos comandos regionais, que realizam reuniões nesta segunda-feira (26).

Caso decidam pelo fim do movimento, as agências serão reabertas nesta terça-feira (27). Em Campo Grande, o presidente do sindicato, Edivaldo Barros, diz que a categoria está dividida. "Muitos aceitaram, mas também teve gente que não gostou. Só na assembleia para saber mesmo", afirma.

Ele lembra que em campanhas salariais passadas, mesmo com o retorno ao trabalho em vários estados, os bancários da Capital decidiram manter a paralisação. "O Comando Nacional apenas dá uma indicação, mas as regionais tem autonomia para decidir se acata ou não", ressalta Edivaldo.

Caso a categoria na Capital opte pela continuidade da greve, continuará sendo representada pelo comando geral. Segundo o presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, Roberto von der Osten, o que levou a indicação de finalizar a greve foi o fato dos banqueiros concordarem em abonar a maior parte dos dias parados.

“A Fenaban queria punir os grevistas com o pagamento ou a compensação total das horas. Sem a forte greve que fizemos não teria sido possível”, disse Roberto.

Em Campo Grande, 100% das agências aderiram a greve. No total, das 170 unidades que abrangem a região comandada pelo sindicato da Capital, 143 estão fechadas.

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