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Capital

Rodoviária tranquila reflete "esticada" no feriado do campo-grandense

Mariana Rodrigues | 03/01/2016 17:29
O movimento na tarde de hoje ainda era fraco. (Foto: Marcos Ermínio)
O movimento na tarde de hoje ainda era fraco. (Foto: Marcos Ermínio)

O movimento na Rodoviária de Campo Grande ainda é fraco, um dia antes do primeiro dia útil do ano. Uma das explicações é que algumas pessoas estão voltando para a Capital de carona, já que a procura por passagens às vésperas do Natal foi grande e a rodoviária estava lotada, bem diferente do que a reportagem encontrou na tarde de hoje (3).

Segundo um funcionário da empresa Cruzeiro do Sul, tanto no Natal quanto no Ano Novo houve bastante procura por passagens para vários destinos. "No retorno notamos que teve pouca procura, acho que o pessoal está vindo de carona, pois com o preço das passagens compensa mais ajuntar um grupo de quatro pessoas e voltar de carro", afirma.

Em outra empresa, a Eucatur, os destinos mais procurados de retorno são para Cuiabá (MT) e Curitiba (PR), tanto que os ônibus de hoje estão todos lotados. Segundo os funcionários o movimento deve aumentar mesmo no dia 15, mas eles afirmam que poucas pessoas estão retornando para Campo Grande.

Lucas Henrique Bizarria, 14 anos, estudante, é um dos poucos que está retornando para Campo Grande, após o período de festas em Peixoto de Azevedo (MT). Ele conta que foi com seus pais passar as festas de fim de ano na casa de familiares e agora está retornando para a Capital. "Fomos na semana do Natal e estamos retornando agora para voltar à rotina", conta.

Porém, o que mais se vê na rodoviária, são pessoas que vieram para Campo Grande e estão retornando para sua cidade natal. Esse é o caso De Vanderley Viana, 40 anos e Beatriz Melo, funcionária pública. Eles estão retornando para Nova Alvorada do Sul, distante 120 quilômetros da Capital.

"Viemos na semana do Natal, depois retornamos para Nova Alvorada para trabalhar e na semana do Ano Novo voltamos para Campo Grande e agora estamos indo embora", conta eles que alegam que pelo fato das cidades serem próximas, eles puderam retornar também para as festas da virada do ano.

Roseli Gama, 47 anos, estava indo para Dourados para levar a sobrinha de 11 anos que veio passar uns dias na casa de parentes. "Vim buscá-la para levar de volta para casa", conta.

O taxista Marcelo Henrique, 30 anos, trabalha há cinco como taxista na rodoviária e conta que esse foi um dos piores anos. "As pessoas só podem estar retornando de carona ou de avião, pois esse ano está abaixo da média o movimento de retorno para Campo Grande", conta ele que acrescenta ainda que o prejuízo para quem é taxista foi bem grande.

Roseli Gama, estava retornando para Dourados. (Foto: Marcos Ermínio)
Roseli Gama, estava retornando para Dourados. (Foto: Marcos Ermínio)
Lucas Henrique Bizarria estava retornando para Campo Grande com a família. (Foto: Marcos Ermínio)
Lucas Henrique Bizarria estava retornando para Campo Grande com a família. (Foto: Marcos Ermínio)
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