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Capital

Salários são depositados, mas médicos querem mais garantias para encerrar greve

Flávia Lima | 19/08/2015 11:06
Cartazes anunciam greve e postos atendem apenas 30% da demanda. (Foto:Simão Nogueira)
Cartazes anunciam greve e postos atendem apenas 30% da demanda. (Foto:Simão Nogueira)

Os médicos em greve da rede municipal de Saúde da Capital começaram a receber nesta quarta-feira (19) os salários que haviam sido escalonados no início do mês.

Conforme havia garantido nesta terça-feira (18) o secretário municipal de Administração, Wilson do Prado, a liberação ocorreu na manhã de ontem e o dinheiro começou a ser depositado hoje, no entanto, o presidente do Sindicato dos Médicos, Valdir Siroma, ressaltou que a categoria só deve se reunir nesta quinta-feira (20) para deliberar sobre o fim da greve.

Ele explica que antes de qualquer reunião, quer checar se os valores foram depositados de forma correta e se todos os 394 médicos receberam o salário.

Mesmo se os depósitos estiverem corretos, Siroma explica que há outros pontos que ainda faltam ser negociados com a administração municipal, como o projeto de alterar a categoria dos profissionais.

Hoje eles estão enquadrados na categoria 16, e pedem a criação da categoria 17. O projeto precisa ser encaminhado à Câmara Municipal pelo Executivo. “Temos que conversar essas questões muito bem na assembleia para não ficar pontos pendentes”, diz Siroma.

O descontentamento com a gestão municipal também fica por conta, ainda, do corte dos plantões dos médicos. De acordo com Valdir Siroma, a redução do número de plantões afeta o serviço prestado a população, sobrecarregando os médicos e causando demora no atendimento.

O secretário de Administração, Wilson do Prado, destacou que as negociações com a categoria estão abertas, porém é necessários que eles retomem o trabalho. “Não discutimos nenhum detalhe ainda. Já cumprimos o que eles pediram, de pagar até o quinto dia útil, agora esperamos o fim da paralisação”, afirma.

É a terceira greve dos médicos neste ano na Capital. Em maio, contra a suspensão no pagamento dos plantões, eles paralisaram as atividades por 18 dias. Dessa vez a paralisação teve início no sábado (15). Na entrada das UPAs, cartazes anunciam a falta de médicos, que estão atendendo apenas os casos de urgência. A assembleia desta quinta-feira ainda não tem horário definido.

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