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Capital

Santa Casa fará contraproposta ao poder público para resolver impasse

Ricardo Campos Jr. e Antonio Marques | 24/06/2015 19:13
O Conselho Deliberativo da Santa Casa não aceitou a proposta dos gestores públicos e vai apresentar contraproposta nesta quinta-feira (Foto: Marcelo Calazans)
O Conselho Deliberativo da Santa Casa não aceitou a proposta dos gestores públicos e vai apresentar contraproposta nesta quinta-feira (Foto: Marcelo Calazans)

A diretoria da Santa Casa de Campo Grande não aceitou totalmente a proposta de repasses financeiros feita pela Prefeitura e o Governo de Mato Grosso do Sul. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, na reunião do Conselho Deliberativo na tarde de hoje (24) ficou definida uma contraproposta.

Os detalhes da contraproposta não foram revelados pela Santa Casa, que só vai disponibilizar os termos da tentativa de acordo depois que ela for encaminhada aos gestores públicos. "Seria indelicado informar antes. Por isso, na manhã desta quinta-feira vamos marcar horário com os secretários e tentar resolver o impasse", informou o diretor-presidente Wilson Teslenco.

Na noite dessa terça-feira, 23, em reunião que durou duas horas na Secretaria Estadual de Saúde, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, os secretários de Saúde do Estado, Nelson Tavares e do município, Jamal Salém, fizeram uma proposta de R$ 4 milhões com ampliação do atendimento.

Estado e Prefeitura Municipal propuseram repassar R$ 3,5 milhões, por mês. Do montante, R$ 3 milhões viriam da prefeitura e restante por parte do Estado, com possibilidade de ajuste semestral ou anual, considerando os custos do hospital. Além disso, o Governo repassaria mais R$ 500 mil, porém o hospital teria de abrir mais 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Ao todo, o repasse total seria de R$ 4 milhões, desde que a Santa Casa ampliasse o atendimento. Conforme solicitado pela direção do hospital, seria assinado um contrato de cinco anos, porém sem reajuste pré-fixado. Para o ajuste nos valores foi sugerido o acompanhamento de uma comissão permanente dos gestores públicos que faria análise mensal dos custos e serviços realizados pela entidade.

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