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Capital

Santa Casa negocia mais R$ 1 milhão e governo diz ser “coadjuvante”

Kleber Clajus e Aline dos Santos | 10/04/2015 09:18
Representantes do Ministério Público, Prefeitura, Governo do Estado e Câmara Municipal negociam novamente acordo para continuidade de atendimentos pela Santa Casa  (Foto: Marcelo Calazans)
Representantes do Ministério Público, Prefeitura, Governo do Estado e Câmara Municipal negociam novamente acordo para continuidade de atendimentos pela Santa Casa (Foto: Marcelo Calazans)

Nova reunião na Santa Casa ocorre, nesta sexta-feira (10), em busca de evitar redução de atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A unidade hospitalar cobra elevação em R$ 1 milhão no repasse mensal, enquanto a Prefeitura de Campo Grande quer dividir a conta com o Governo do Estado não concorda com a medida e diz ser “coadjuvante” na questão.

Participam da negociação a promotora de Justiça da Saúde de Campo Grande, Filomena Fluminhan, o secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, o superintendente de saúde da Capital, Virgílio Gonçalves e o diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco. Também acompanham o processo as vereadoras Carla Stephanini (PMDB) e Luiza Ribeiro (PPS). A intenção do encontro é firmar acordo para que a unidade não reduza em 90% os procedimentos nos próximos dias.

O principal ponto de divergência consiste no aumento de repasse, por quatro meses, pela Prefeitura de Campo Grande. Estabelecido no ano passado, ele destinou R$ 3 milhões a mais por mês para o hospital e o município agora quer dividir a conta com o governo estadual.

Para Nelson Tavares, o Estado não cogita custear metade do valor. “Queremos colaborar para ampliação de atendimento. Vamos ser parceiros para frentemente. Isso é um passivo da Prefeitura e o Governo é coadjuvante. Há quatro semanas esperamos a indicação de técnicos [do município] para realizar consultoria para conhecer a situação do hospital e todos os dados”.

Atualmente, a Santa Casa recebe por mês R$ 18,5 milhões. Deste total, o governo estadual participa com R$ 1,5 milhões; o município contribui com R$ 4,2 milhões e o Ministério da Saúde libera R$ 13 milhões para pagar os procedimentos médicos realizados. Pelos cálculos da instituição a conta não fecha, tendo em vista que seu custo operacional mensal seria em torno de R$ 19 milhões.

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