Secretaria de Saúde confirma caso de H1N1 em criança de 11 anos na Capital
Os exames realizados pelo Lacen confirmaram a contaminação. Tanto a Secretaria de Saúde do Estado quanto a de Campo Grande investigam as causas da contaminação
A Secretaria de Saúde do Estado confirmou o primeiro caso de H1N1 em uma criança de 11 anos, em Campo Grande. A situação começou a ser investigada na terça-feira, quando o menino foi levado por familiares para o posto de saúde do bairro Coronel Antonino.
A Secretaria considera o caso como isolado, porque a manifestação ocorreu no período não propício para a propagação do vírus. A criança passa bem e já está em tratamento.
Os exames realizados na amostra de material recolhido pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) confirmaram a contaminação. Tanto a Secretaria de Estado quanto a Secretaria Municipal de Saúde investigam as causas da contaminação.
Segundo a Secretaria de Estado, o menino não foi vacinado durante o período de campanha contra a gripe A H1N1.
No período de inverno de 2011, considerado ápice para a manifestação do vírus, foram investigadas 71 suspeitas de quadros de gripe, todas elas resultaram em negativo para o vírus A-H1N1. Este é o segundo caso de H1N1 confirmado no Estado e o primeiro em Campo Grande.
Orientações - A Secretaria orienta a população e, principalmente, os chamados grupos de risco (gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) a manter medidas básicas de prevenção, como ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus.
A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.
Aos primeiros sinais de febre maior que 38°C, tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e coleta de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia. (Com informações da assessoria do Governo do Estado)