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Capital

Secretário admite déficit de 90 médicos nos centros 24 horas e UPAs

Edivaldo Bitencourt e Leonardo Rocha | 17/03/2014 09:25
Secretário admite falta de médicos e vai pedir contratação emergencial para UPAs (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário admite falta de médicos e vai pedir contratação emergencial para UPAs (Foto: Marcos Ermínio)

O novo secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, admitiu, na manhã de hoje (17), déficit no atendimento de emergência das unidades de saúde de Campo Grande. Ele já detectou que faltam 90 médicos para atender nos seis centros regionais de saúde 24 horas e três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

Esta é a primeira solicitação que será feita pelo secretário ao prefeito Gilmar Olarte (PP), que cumpre agenda em Brasília (DF) nesta terça-feira. A deficiência foi a primeira detectada em levantamento realizado no sábado e domingo na pasta.
Jamal assumiu na sexta-feira à tarde.

O primeiro levantamento na pasta constatou que faltam cinco médicos clínicos gerais e cinco pediatras em cada uma das unidades de saúde que realizam atendimento de emergência. A contratação será feita em regime emergencial.

O atendimento de emergência é alvo constante de críticas. Leitores do Campo Grande News apontam, com freqüência, falta de médicos no atendimento dos centros regionais e das UPA.

Jamal afirmou que ainda está realizando um pente fino na secretaria e novas medidas serão anunciadas.

Outra deficiência é no atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Na madrugada do dia 7 deste mês, o estudante Heber Caio Romero, 8 anos, morreu após o serviço lhe negar atendimento. Após ser socorrido por vizinhos, ele chegou morto ao posto de saúde.

Também faltam vagas em hospitais da rede pública para o atendimento de emergência. A falta de leitos tem obrigado a Secretaria Municipal de Saúde a improvisar leitos, incluindo-se o atendimento a pacientes em estado gravíssimo, nas UPAs e unidades regionais.

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