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Capital

Secretário confirma calote, mas descarta suspensão da coleta de lixo

Jéssica Benitez e Edivaldo Bitencourt | 16/07/2013 09:40
Élcio Terra admitiu, pela primeira vez, ontem na CPI, que coleta pode parar na Capital (Marcos Ermínio)
Élcio Terra admitiu, pela primeira vez, ontem na CPI, que coleta pode parar na Capital (Marcos Ermínio)

O secretário Municipal de Finanças e Planejamento, Wanderley Ben Hur, garantiu que não há possibilidade de a coleta de lixo ser suspensa em Campo Grande. No entanto, ele confirmou que o município só pagou com atraso de quatro meses e apenas 50% do valor do serviço executado em março.

Ontem o superintendente da empresa responsável pelo serviço, CG Solurb, Elcio Terra, afirmou que a prefeitura não efetua pagamento há 90 dias e, portanto, o serviço poderia ser suspendido a qualquer momento. Ele estimou a dívida em R$ 18 milhões. A suspensão do serviço, que poder ser a qualquer momento, está sendo analisada pela assessoria jurídica da empresa.

Ben Hur, porém, afastou a possibilidade de paralisação alegando que no início de julho metade do pagamento referente ao trabalho feito no mês de março foi efetuado, aproximadamente R$ 2,5 milhões. “A hipótese de parar a coleta não existe. Nosso entendimento é que parte do pagamento foi feito e, por isso, temos mais 90 dias para pagarmos novamente”, disse o secretário fazendo referência ao que preconiza e Lei de licitação 8.666.

O líder da pasta revelou ainda que o contrato com a Solurb segue em analise, mas em breve o resultado será disponibilizado e só então a dívida será quitada por completo. Ben Hur não revelou quais são os questionamentos feitos pela prefeitura na reavaliação contratual.

A presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos, Ritva Cecília de Queiroz Vieira, também rebateu a denúncia de Élcio Terra. "Não é desta forma que ele disse não", disse, sobre o depoimento ontem na CPI do Calote. No entanto, ela não divulgou detalhes sobre as supostas irregularidades encontradas no contrato com a Solurb.

O secretário municipal de Infraestrutura, Semy Ferraz, também disse que o contrato ainda depende do julgamento de ações na Justiça. Ele se refere a duas ações movidas pelo Ministério Público Estadual e pela Defensoria Pública, que questionam o contrato de R$ 1,8 bilhão firmado com a Solurb.

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