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Capital

Córrego Prosa terá mais estragos, afirma secretário

Nadyenka Castro | 14/01/2011 15:30

De Marco diz que outras obras agravam situação do Prosa

Força e volume da água na cachoeira do Córrego Prosa durante a chuva de quinta-feira. (Foto: João Garrigó)
Força e volume da água na cachoeira do Córrego Prosa durante a chuva de quinta-feira. (Foto: João Garrigó)

As fortes chuvas comuns nesta época do ano vão causar ainda mais estragos no Córrego Prosa, em Campo Grande. A informação é do secretário municipal de Infraestrutura,Transporte e Habitação, João Antonio De Marco.

A precipitação dos últimos dias já levou parte do gabião, destruiu sacos com areia e a grama plantada à margem do córrego justamente para reduzir as enchentes, nas proximidades da avenida Ricardo Brandão, que ano passado teve um trecho destruído por uma forte chuva.

Segundo o secretário, esta situação já era prevista e a tendência é que se agrave ainda mais. Ele explica que isso acontece porque obras de contenção de enchentes canalizaram a água para o Prosa e com isso a enxurrada é mais forte ainda.

“Conseguimos conter enchentes perto do shopping e na Ceará. Locais que antes tinham e agora não têm mais. Com isso, as águas passam com mais velocidade”, justifica o secretário. “Tira enchente de um lugar e vai para outro. Todas as cidades passam por isso”, afirma.

De Marco explica que por causa de outras obras de contenção houve mudanças no Prosa e os problemas vão continuar. “A situação tende a se agravar. Mudou o comportamento do córrego. Aumentou a velocidade da água e isso trará mais problemas para o Prosa”.

O secretário defende os serviços executados. “O trabalho não foi mal feito. Foi executado conforme o projeto”, afirma De Marco.

Efeito dominó-A obra na avenida Ceará, necessária por causa da cratera aberta ano passado com o volume da chuva, também é “culpada” pelos estragos no Prosa, conforme o secretário. “Quando nós fizemos lá (o gabião, a areia, as gramas) não tinha ainda a obra da Ceará”, declara De Marco.

O secretário diz que a situação já era prevista e por isso reparos no local foram incluídos no projeto de obras emergenciais enviado ao Ministério da Integração Nacional.

Os reparos nas margens devem começar quando as chuvas diminuírem. “Quando parar de chover vamos recompor o que a água levou”, afirmou o secretário.

Será construída uma barragem no Prosa. A licitação para a obra sai neste mês e o custo será de cerca de R$ 2 milhões.

De acordo com De Marco, o reservatório de detenção de água que está sendo construído em frente ao Shopping Campo Grande também irá contribuir para evitar mais estragos.

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