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Capital

Secretário vai à polícia negar que tenha autorizado cortes de plantão na saúde

Yarima Mecchi | 25/10/2016 14:36
Secretário disse que vai à polícia nesta tarde. (Foto: Alcides Neto)
Secretário disse que vai à polícia nesta tarde. (Foto: Alcides Neto)

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, diz que vai à polícia na tarde desta terça-feira (25) registrar boletim de ocorrência contra a informação, segundo ele mentirosa, de que teria autorizado cortes de gastos no setor na Prefeitura.

A informação que circula desde o começo desta semana diz que ele determinou a "readequação de gastos com pessoal na ordem de 50% para funcionários de nível superior, e 30% para servidores dos níveis médio e elementar".

O secretário diz também ter encaminhado a questão à PGM (Procuradoria Geral do Município). "Não existe iniciativa por parte da gestão para redução de médicos e enfermeiros. Iniciamos uma sindicância e vamos encaminhar para abertura de processo administrativo na PGM", diz Ivandro.

Fonseca afirma que o ato é uma tentativa de desestabilizar a administração municipal. Ele confirma, apenas, ter solicitado um estudo sobre eventual necessidade de cortes, com base na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), mas sem qualquer ordem de redução de pessoal.

"Não partiu essa iniciativa nem minha e nem do prefeito. Pessoas isoladas querem desestabilizar a relação da gestão com o servidor público", disse ele, sem citar nomes.

No documento que está sendo divulgado consta a assinatura virtual do servidor Jamilson Rosa de Araujo, economista concursado pela prefeitura convocado por meio do Diário Oficial de Campo Grande em 2001.

Atualmente, ele tem o cargo de diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Ivandro disse que o servidor ainda não foi ouvido, mas será chamado pelos responsáveis sindicância.

"Vamos apurar a verdade e responsabilizar quem declarou isso. Todos supostos envolvidos terão que prestar esclarecimentos", finalizou

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