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Capital

Sem estrutura, população sofre com transporte no Parque dos Poderes

Alan Diógenes | 12/04/2015 08:45
Sem coberturas nos pontos de ônibus, usuários são obrigados a esperar na chuva. (Foto: Alcides Neto)
Sem coberturas nos pontos de ônibus, usuários são obrigados a esperar na chuva. (Foto: Alcides Neto)
Sem ter o que fazer, usuária cruza os braços para o problema. (Foto: Alcides Neto)
Sem ter o que fazer, usuária cruza os braços para o problema. (Foto: Alcides Neto)
Bancos foram arrancados em ponto de ônibus. (Foto: Alcides Neto)
Bancos foram arrancados em ponto de ônibus. (Foto: Alcides Neto)

Bancos quebrados ou arrancados, estruturas enferrujadas e falta de cobertura nos pontos de ônibus. Essa é a realidade que vivem os usuários do transporte coletivo na região do Parque dos Poderes, em Campo Grande. Quem necessita do serviço é obrigado a conviver com essa situação de má conservação e falta de estrutura há anos no local.

O analista de sistema Wellington Alvez, 25 anos, que trabalhá há 3 anos no Parque dos Poderes, contou que é comum escutar pessoas no ponto de ônibus reclamando da situação. “Os pontos precisam de uma pintura e os bancos precisam ser reformados. O ônibus já demora para passar e ainda por cima a gente tem que ficar esperando em pé”, explicou.

A faxineira Célia Conceição, 43, também comentou sobre a demora dos ônibus. “Eles deveriam colocar mais ônibus na linha por que a demora é de uma hora. Sem falar que os pontos são longes uns dos outros e temos que andar mais. É difícil por que a gente paga tão caro pela passagem e ainda temos que passar por isso”, mencionou.

Falando ainda da falta de estrutura dos pontos de ônibus, a babá Zilda Bonfim de Souza, 23, disse que os trabalhadores saem do serviço por ali muitas vezes exaustos e acabam sentando no meio fio por falta de bancos. “Os bancos que não foram arrancados por vândalos estão enferrujados ou quebrados, o pessoal improvisa para sentar nos pontos de ônibus”, ressaltou.

Já a professora Marinete Batista, 46, falou que mesmo nos pontos cobertos os usuários se molham quando chove. “A cobertura não resolver se a chuva é com vento e a gente se molha tudo. Não tem para onde correr. Eles precisam arrumar isso logo. O pior é que este problema é encontrado em diversas regiões da cidade”, apontou.

Pior situação passa a cozinheira Elizabeth Alvez Yarzon, 66. No ponto fica em frente onde ela trabalha não tem cobertura. “Quando está Sol eu fico com a pele toda queimada, quando chove a gente arrisca e vai para o ponto, por que se perdeu o ônibus só depois de uma hora. Esses governantes não se interessam por isso por que não precisam pegar ônibus”, finalizou.

Conforme a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a colocação e manutenção dos abrigos de ônibus na área estadual é de responsabilidade da Prefeitura do Parque dos Poderes. Ainda conforme a agência, serão implantados 500 abrigos de ônibus dentro do PAC da Mobilidade em todas as regiões de Campo Grande, porém, como a área é de poder estadual, não será contemplada. Atualmente, o Parque dos Poderes é atendido por três linhas de ônibus.

O setor do governo responsável pela prefeitura do Parque dos Poderes foi procurado para dar explicações sobre a situação mencionada, mas não deu retorno até a publicação desta matéria. 

Com bancos quebrados, usuários são obrigados a aguardar ônibus em pé. (Foto: Alcides Neto)
Com bancos quebrados, usuários são obrigados a aguardar ônibus em pé. (Foto: Alcides Neto)

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