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Capital

Sem fiscalização, comerciantes ocupam calçadas na rua Ceará

Nícholas Vasconcelos | 24/04/2013 09:17
Pedestres reclamam que calçadas ocupadas na rua Ceará atrapalham ir e vir. (Foto: João Garrigó)
Pedestres reclamam que calçadas ocupadas na rua Ceará atrapalham ir e vir. (Foto: João Garrigó)
Homem se instalou com banco e vasilhame no acesso de ônibus para universidade. (Foto: João Garrigó)
Homem se instalou com banco e vasilhame no acesso de ônibus para universidade. (Foto: João Garrigó)

Com as calçadas ocupadas por vendedores de lanches, pedestres reclamam de não ter por onde passar na rua Ceará em frente a universidade Anhanguera Uniderp. Sem fiscalização da Prefeitura de Campo Grande, quem precisa passar pela movimentada rua precisa se arriscar. andar fora do espaço destinado.

“A pessoa tem que andar no meio fio, isso dificulta bastante”, comentou o universitário Alan Eric Lara, 20 anos, enquanto aguardava o semáforo para atravessar as duas pistas da rua do bairro Miguel Couto.

Para a decoradora e acadêmica de Arquitetura, Márcia Espíndola, 50 anos, é preciso que os comerciantes tenham espaço para trabalhar, no entanto lembra que o vai e vem é complicado. “Atrapalha o fluxo de pedestres, não tirando a possibilidade da pessoa ter o comércio”, comentou. Ela lembra que o trânsito na via é pesado e que é preciso atenção na hora descer do ponto de ônibus na pista que segue em direção ao shopping Campo Grande.

De acordo com o Decreto n°11.090 de 2010, que regulamentou a Lei 2.909/1992, as calçadas em Campo Grande devem ter uma faixa livre e desimpedida de obstáculos para o trânsito de pedestres e uma faixa de serviço, destinada à implantação do chamado mobiliário urbano, como pontos de ônibus, táxis e outros.

Márcia lembra que comerciantes precisam de espaço, mas que atrapalham pedestres. (Foto: João Garrigó)
Márcia lembra que comerciantes precisam de espaço, mas que atrapalham pedestres. (Foto: João Garrigó)

A medida prevê que, pelo menos na teoria, o pedestre possa contar com pelo menos 1,5 metro para a passagem. Mas na prática, a medida acaba desrespeitada porque quem precisa do espaço público para trabalhar.

“Coloca as cadeiras e a gente tem de passar pela rua”, diz a universitária Gabriela Mayumi Tsukumi, 19 anos, enquanto seguia para as aulas da universidade. Ela lembra que a calçada é estreita, mas é utilizada para a venda de espetinhos, cachorro quente e outros alimentos.

Já o autônomo André Bonim, 42 anos, diz que vê a ocupação da calçada com bons olhos. “Não tem problema nenhum, o cara está ali no canto dele trabalhando”, comentou.

O Campo Grande News procurou um dos comerciantes para comentar sobre o uso da calçada, mas ele preferiu não se manifestar.

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