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Capital

Sem rede pública, 60% das escolas particulares iniciaram ano letivo hoje

Alan Diógenes | 02/02/2015 16:33
Agetran controlou trânsito para dar maior segurança aos alunos no retorno às aulas. (Foto: Marcelo Calazans)
Agetran controlou trânsito para dar maior segurança aos alunos no retorno às aulas. (Foto: Marcelo Calazans)

As aulas começaram nesta segunda-feira (2) para 60% dos alunos de escolas particulares em Campo Grande. Outros 40% iniciaram o ano letivo na semana passada ou só vão começar a estudar após o Carnaval, acompanhando o cronograma definido pelas escolas públicas do Estado e do município.

Os alunos do Centro de Ensino Sesc e do Colégio Maria Montessori, por exemplo, voltaram às aulas na segunda-feira (26) da semana passada.

De acordo com a presidente do Sinep (Sindicato das Escolas Particulares), Maria da Glória Paim Barcellos, 60% das unidades na Capital retornaram às aulas nesta segunda-feira (20). Outras começaram em janeiro e algumas irão começar o ano letivo depois do Carnaval. “Temos a flexibilidade de ampliar o nosso calendário letivo, que é nosso diferencial. O número de aulas é maior que 200, como acontece na maioria dos centros públicos”, explicou.

Já os estudantes da rede estadual e municipal de ensino vão ter que esperar um pouco mais para começar o ano letivo. As aulas para os estudantes do interior, que estavam previstas para ter início no dia 9 deste mês, vai começar no dia 19, conforme decisão da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e do Governo do Estado.

Em Campo Grande, nas escolas municipais, onde devem estudar cerca de 100 mil alunos, as aulas vão começar no dia 19 de fevereiro, 10 dias após a data inicial prevista pela Semed (Secretaria Municipal de Educação).

O atraso no início do ano letivo na rede pública pode resultar na transformação de oito sábados em dia de aula. Com início no dia 9, o cronograma da Secretaria de Educação já contabilizava aulas em três sábados: 25 de abril, 30 de maio e 27 de junho. Com o adiamento, mais cinco sábados deverão ser acrescentados para completar os 200 dias letivos exigidos pela Lei de Diretrizes da Educação.

Em Campo Grande, um dos motivos que fez o prefeito Gilmar Olarte (PP) adiar o retorno das aulas para depois do Carnaval é a economia. Ele disse que terá uma economia de 10% com folha de pagamento neste ano que atinge 48% do orçamento.

A secretaria trabalha no momento em um novo calendário com as adequações necessárias, para que os alunos não tenham prejuízos devido ao adiamento das aulas.

Em Dourados, a segunda maior cidade do Estado, a prefeitura rejeitou o adiamento do início do letivo. A Secretaria Municipal de Educação informou que as aulas começam no dia 9 de fevereiro, como era previsto, tanto nas escolas quanto nos Ceinfs. Por lá, pelo menos 28 mil alunos estão matriculados em 45 escolas, que atendem crianças do pré II ao 9º ano do ensino fundamental, e 36 Ceinfs, onde estudam crianças com até 5 anos de idade.

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