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Capital

Sem R$ 6,7 milhões, Santa Casa corre risco de não pagar 13º a funcionários

Mariana Lopes | 05/12/2013 16:27
Presidente da ABCG, Wilson Teslenco, aguarda cumprimento de promessas para pagar 13º dos funcionários (Foto: Pedro Peralta)
Presidente da ABCG, Wilson Teslenco, aguarda cumprimento de promessas para pagar 13º dos funcionários (Foto: Pedro Peralta)

Sem dinheiro em caixa e com dívidas acumuladas, a Santa Casa de Campo Grande precisa de R$ 6,7 milhões para pagar o 13º salário dos funcionários celetistas. Caso o hospital não consiga este valor, os trabalhadores correm o risco de não receber o abono natalino.

Segundo o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, prometeu, em noma da Prefeitura, um repasse para efetuar o pagamento integral em dezembro.

Outra esperança é a promessa do governo federal em relação a um repasse de R$ 3 milhões, que devem chegar à conta da Santa Casa neste mês ou em janeiro de 2014. “Mas não temos de concreto, por enquanto só promessas”, afirma Wilson Teslenco.

Durante o evento que reuniu representantes dos hospitais beneficentes de Mato Grosso do Sul, realizada na tarde desta quinta-feira (5), no anfiteatro da Santa Casa, em Campo Grande, o presidente da ABCG ainda pontuou outras dificuldades do hospital.

Um exemplo é a grande responsabilidade na saúde que a Santa Casa tem na Capital e até mesmo no Estado. “O tamanho do hospital não corresponde ao que a demanda exige”, explica Teslenco.

Quando a ABCG assumiu a direção da Santa Casa, há 6 meses, foi montada uma equipe para identificar os problemas do hospital e analisar as prioridades. Em cima disto, haverá um planejamento de reestruturação para ser implantado nos próximos dois anos. O assunto também será discutido no evento de hoje.

Sobre o empréstimo que a Santa Casa fez aliviar as dívidas do hospital, Teslenco afirmou que o secretário municipal de Saúde garantiu que a Prefeitura irá assumir 50% do pagamento.

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