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Capital

Sem-terra às margens da 163 ainda esperam posicionamento do governo

Filipe Prado | 09/11/2014 09:41
O acampamento ainda está intacto. "Não fizeram nada", afimou Rodionei (Foto: Alcides Neto)
O acampamento ainda está intacto. "Não fizeram nada", afimou Rodionei (Foto: Alcides Neto)

Os trabalhadores do MAF (Movimento de Agricultura Familiar), que em agosto deste ano se mudaram da região da Gameleira e se instalaram às margens da BR-163, na saída para São Paulo, ainda não obtiveram posicionamento do Governo sobre a situação. A favela chamou a atenção da população pela grande quantidade de veículos.

De acordo com um dos coordenadores do movimento, Rodionei Merlin, 40 anos, eles estão “na mesma”. Ainda ninguém se manifestou sobre uma possível retirada das famílias para outra propriedade, relatou o coordenador.

O local ainda possui vários veículos. Durante a passagem do Campo Grande News pela favela, foram encontrados poucos carros, por conta do horário de trabalho dos morados, mas ainda foi possível registrar uma S-10, um Punto, Gol, entre outros veículos.

O acampamento não aumentou, mesmo depois de três meses da criação, Rodionei afirmou que 600 famílias,divididas em 100 barracos, permanecem na favela. “Não deixamos ninguém novo entrar”, contou.

Na próxima semana, conforme o coordenador, várias lideranças de movimentos sociais de Mato Grosso do Sul se reunirão em Campo Grande para “definir novas direções políticas” para a administração do próximo governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). “Vamos traçar novas metas”, revelou.

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