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Capital

Sem vaga no HR, mulher com AVC piora em ala de urgência da Santa Casa

Mariana Lopes | 15/06/2014 11:46

Após sofrer um AVC isquêmico, na madrugada deste sábado (14), Maria Ribeiro, 84 anos, aguarda uma vaga no Hospital Regional, em Campo Grande. Ela recebeu o primeiro atendimento no posto de saúde Coronel Antonino, de onde foi transferida e está internada desde a tarde de ontem no Pronto Socorro da Santa Casa.

Segundo a filha da paciente, a advogada Solange Raffel, 57 anos, os primeiros socorros foram feitos no posto e a paciente precisou ser encaminhada para a Santa Casa para uma tomografia, mas depende de transferência para evitar danos maiores.

“Aqui na Santa Casa nos falaram que só tratam AVC hemorrágico e que o tipo de acidente vascular cerebral que minha mãe teve só tem tratamento no Hospital Regional”, explica Solange.

Porém, o problema é que, segundo a família da paciente, não há vaga no HR. “A equipe daqui da Santa Casa que nos comunicou que não há vagas para transferi-la de Hospital Regional”, reforça.

A advogada ainda ressalta que a equipe médica disse que o estado de saúde da paciente é grave e que a transferência precisa ser feita com urgência. “Vejo que minha mãe está morrendo por falta de cuidados médicos, estamos desesperados, ela teve um AVC há mais de 24 horas e está sem tratamento, ficando muito debilitada”, desabafa Solange.

Maria Ribeiro já perdeu parte dos movimentos do lado direito do corpo durante o tempo que espera atendimento.

A reportagem tentou falar com a diretor geral do Hospital Regional, mas Rodrigo Aquino esta viajando. Na administração do hospital, a informação é de que só ele pode falar sobre o assunto.

O AVC é hemorrágico acontece quando há o rompimento de um vaso cerebral e hemorragia em algum ponto do sistema nervoso. Já o isquêmico decorre da obstrução de uma artéria, sem sangramento.

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