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Capital

Semed lança campanha de doação criada por professor diagnosticado com leucemia

Flávia Lima | 13/11/2015 12:22
Em agosto, amigos de professor lotaram o Hemosul para doar sangue. (Foto:Arquivo/Simão Nogueira)
Em agosto, amigos de professor lotaram o Hemosul para doar sangue. (Foto:Arquivo/Simão Nogueira)

Com recorrente falta de doadores, o Hemosul da Capital ganha, a partir de segunda-feira (16), um importante reforço na campanha permanente para ampliar o número de doações. Através da secretaria municipal de Educação, será lançada a ação “Semed Sangue Bom”, que tem o objetivo de contribuir para aumentar o número de doações de sangue e o cadastramento para a doação de medula óssea no Hemosul.

O projeto foi criado pelo professor Carlos Alberto Rezende, o professor Carlão, diagnosticado com leucemia em agosto deste ano e que levou uma multidão de amigos, familiares e até desconhecidos ao Hemsoul para doar sangue.
Como sentiu na pele as dificuldades de quem necessita de doações, ele decidiu lutar em prol da causa, elaborando a campanha, que será divulgada entre educadores e servidores municipais da Educação.

A campanha a contece até a próxima sexta-feira (20). Para doar sangue basta levar ao Hemosul os documentos pessoais e realizar um cadastro. Em seguida o doador passa por triagem durante a qual é aferida a pressão arterial, registrado o peso e a altura da pessoa e ainda é verificado se ele está com anemia.

Um profissional faz uma entrevista com o doador para checar suas condições gerais de saúde. Em seguida, ele assina um termo de responsabilidade. A coleta dura em média dez minutos. A quantidade coletada é de 450 ml.

No caso do cadastro no banco de medula óssea, são retirados 5 ml de sangue, como em um exame de laboratório e a pessoa é cadastrado no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) do Instituto Nacional do Câncer.

Os dados genéticos do doador são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se houver compatibilidade, a doação pode ser realizada. No Brasil, a chance de compatibilidade é de uma em cem mil.

Com alguém de outro país, de uma para um milhão. “Esses dados só reforçam a importância de fomentar o hábito da doação e a Semed vai fazer a parte dela”, reforça a secretária Leila Machado.

Ambas as doações podem ser feitas no Hemosul, das 8h às 17h, na avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304. Mais informações sobre procedimentos estão disponíveis no site do Hemosul Campo Grande. O site é o www.hemosul.ms.gov.br

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