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Capital

Jovens sequestradas na saída de boate são mantidas 2 horas em cativeiro

Aline Queiroz e Ricardo Campos Jr. | 10/02/2011 07:55

Bandidos roubaram caminhonete e abandonaram vítimas em matagal

Três jovens foram sequestradas às 2h15 de hoje, quando saíam da casa noturna Valentino, na Avenida Afonso Pena, região central de Campo Grande. As vítimas foram levadas para um cativeiro e, somente depois de duas horas, os bandidos libertaram as moças em um matagal na região do Parque dos Poderes.

As jovens, de 17, 18 e 19 anos, estavam na festa de formatura de uma amiga de 22 anos. As três decidiram ir embora e levaram a chave do carro da formanda porque precisavam buscar objetos no veículo da amiga.

Na saída, elas foram surpreendidas por três assaltantes, dos quais dois estavam armados. Eles obrigaram as vítimas a entrar na caminhonete S-10 pertencente à mãe de uma das vítimas.

Como a amiga sabia que as três voltariam com a chave do carro dela desconfiou da demora. Ela afirma que foi com outro amigo à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e, como os policiais não podiam atendê-la, tentou a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais).

Os autores não estavam encapuzados, apenas usavam casacos com capuz para tentar disfarçar o rosto. As jovens ficaram no banco traseiro da caminhonete cabine dupla e, por isso, não viram para os autores.

As meninas foram levadas para uma casa mas não sabem onde é. No imóvel havia duas mulheres, um bebê recém nascido e mais três homens.

No cativeiro elas foram levadas para um quarto e ficaram na cama, com o rosto virado para parede. As vítimas ficaram na casa por aproximadamente duas horas. Elas foram vendadas, amarradas e levadas para um matagal, perto do Parque dos Poderes.

A amiga que desconfiou da demora ligou diversas vezes para o celular das vítimas. Somente depois das 4 horas uma delas atendeu.

As vítimas deram descrição do local onde estavam e os policiais da Cigcoe fizeram o resgate. A caminhonete não foi encontrada.

As vítimas ouviram os autores dizer que seria levada para a fronteira. “O importante é que elas estão bem. O bem (caminhonete) a gente compra outro se não recuperar”, diz a dona do veículo e mãe de uma das vítimas.

As moças contaram que sentiram muito medo dos bandidos. “É uma sensação de que a qualquer hora você vai morrer”, desabafa a moça de 18 anos.

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