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Capital

Servidores da Funasa em MS aderem a greve do funcionalismo federal

Flávia Lima | 29/07/2015 08:25
Grupo se concentrou em frente à sede da Funasa para realizar assembleia. (Foto:Direto das ruas)
Grupo se concentrou em frente à sede da Funasa para realizar assembleia. (Foto:Direto das ruas)

Servidores da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul entraram em greve nesta quarta-feira (29), acompanhando movimento nacional das demais categorias do funcionalismo federal. Para anunciar a adesão, um grupo de 40 servidores está concentrado em frente à sede do órgão, localizada na Rua Belizário Lima.

De acordo com o diretor financeiro do Sintsprev (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social), Gaspar Francisco Hickmann, pelo menos 80% da categoria cruzou os braços nesta quarta-feira e apenas os funcionários com cargos de chefia estão trabalhando.

Na Capital trabalham entre 80 e 90 funcionários, distribuídos em cargos de engenheiros, administrativos e agentes sanitários, responsáveis pela coleta de amostras de água na Capital. Conforme Hickmann, a paralisação, por tempo indeterminado, vai afetar diretamente no repasse dos recursos federais destinados a municípios com até 50 mil habitantes, que utilizam as verbas nas áreas de saneamento e saúde ambiental.

Assim como as demais categorias, os servidores da Funasa querem a garantia do governo das reposições salariais e rechaçaram a proposta de 21,3% parcelado em quatro anos. O governo federal também propôs reajustar o auxílio alimentação, o plano de saúde suplementar e o auxílio creche.

Para os dois primeiros benefícios, os índices ficariam em torno de 22,5%. Para o auxílio creche o índice atinge 317%, já que leva em conta o período inflacionário acumulado desde 1995. No entanto, o reajuste dos benefícios estaria atrelado a aceitação do índice de reajuste de 21,3%.

Novas reuniões com representantes de ministérios estão agendadas para ocorrer ente hoje e esta quinta-feira (30). Os representantes sindicais pedem a efetivação das propostas através de documentos e que elas seja incluídas no orçamento da União, que deve ser apresentado ao Congresso no dia 21 de agosto.

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