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Capital

Servidores da UFMS paralisam atividades e podem entrar em greve

Ricardo Campos Jr. | 03/03/2015 12:12
Servidor da UFMS durante paralisação nesta terça-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Servidor da UFMS durante paralisação nesta terça-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Coordenador do Sista diz que greve depende de resultado de plenária que será realizada no fim da semana (Foto: Marcos Ermínio)
Coordenador do Sista diz que greve depende de resultado de plenária que será realizada no fim da semana (Foto: Marcos Ermínio)

Servidores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) paralisam as atividades durante esta terça-feira (3) para marcar o início da campanha salarial da categoria. Segundo Márcio Saravi, coordenador-geral do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino em Mato Grosso do Sul), haverá uma plenária nacional com representantes de todos os estados nos próximos dias 7 e 8, quando será estudada a possibilidade de greve.

Na lista de exigências dos trabalhadores está reajuste de 27,3%, criação de uma data-base para a categoria, equiparação dos benefícios recebidos pelos servidores federais de todo o país e implantação das 30 horas de trabalho sem prejuízo nos vencimentos (atualmente a carga é de 40 horas semanais).

Segundo Márcio, estima-se que de 20% a 30% dos 2,2 mil servidores da instituição tenham aderido ao movimento. Apenas serviços considerados essenciais devem funcionar. O mesmo deve ser feito em caso de paralisação generalizada por tempo indeterminado.

O coordenador-geral explica que no ano passado os funcionários públicos da UFMS chegaram a entrar em greve, mas o movimento terminou por decisão da Justiça, que havia determinado ao MEC a abertura de negociações para tentar atender aos anseios da categoria. “Até agora não houve nada. Foi protocolado um ofício no Ministério no último dia 23 para abrir mesa de negociação, mas ainda não houve resposta”, contou ao Campo Grande News.

Pela manhã, alguns servidores se reuniram na concha acústica da universidade durante a paralisação. Conforme o Sista, a manifestação também conta com a participação de funcionários do Hospital Universitário, atualmente administrado pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

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