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Capital

Servidores fazem protesto no Centro e querem reajuste de 8,12%

Aline dos Santos e Filipe Prado | 30/05/2015 10:48
Passeata dos servidores percorre ruas do Centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Passeata dos servidores percorre ruas do Centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
"O governo alega que deu antecipação, mas isso não aconteceu", afirma Alexandre Barbosa.(Foto: Marcos Ermínio)
"O governo alega que deu antecipação, mas isso não aconteceu", afirma Alexandre Barbosa.(Foto: Marcos Ermínio)

Em busca de reajuste, protesto do Fórum dos Servidores, que representa 16 categorias, faz passeata no Centro de Campo Grande na manhã deste sábado. A concentração é na Praça do Rádio, mesmo local onde a mobilização será encerrada após percorrer o quadrilátero central.

A expectativa era reunir mil pessoas, mas, conforme a organização, 500 compareceram. A PM (Polícia Militar) não divulgou o público e justificou que ainda não tem estimativa.

De acordo com um dos coordenadores do fórum e presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, os servidores querem ao menos a reposição da inflação, que chega a 8,12%. “O governo alega que deu antecipação, mas isso não aconteceu. Foi (reajuste) de 2013 e 2014”, afirma.

De acordo com a administração estadual, o reajuste de maio de 2015 foi antecipado em dezembro de 2014, ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB). O governo ainda aponta dificuldade financeira na concessão de aumentos nesse ano.

Contudo, Barbosa diz que relatório divulgado ontem mostra gasto de 40,7%, mas o limite da despesa com servidores tem teto de 49%. “Daria para dar o reajuste e ainda sobraria dinheiro para as obras”, afirma.

Conforme o governo, o gasto com pessoal soma R$ 484 milhões por mês e já representam 58,4% da receita no final do ano passado. O limite de despesa com salários não pode ultrapassar 60%, como estabelece a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Presidente da ABSS/MS (Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiro Militares), o tenente Thiago Mônaco Marques conta que a expectativa era reunir mil pessoas hoje. Porém, ao divulgar o número de 500 participantes, justificou que o sábado tem outros protestos pela cidade. Sobre o reajuste, reforçou que os servidores não querem ganho real, mas reposição. “Nós queremos pelo menos a inflação por conta das perdas”, afirma.

O fórum, que representa 45 mil servidores, reúne sindicatos dos setores de saúde e segurança pública. Após a passeata, os sindicatos farão assembleias por categorias, mas não descartam greve.

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