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Capital

Servidores reclamam de coação e sindicato cogita assembleia

Nícholas Vasconcelos | 24/01/2013 17:24
Servidores protestaram contra corte suspendendo atendimento na Central. (Foto: Luciano Muta)
Servidores protestaram contra corte suspendendo atendimento na Central. (Foto: Luciano Muta)

Servidores municipais que trabalham na Central de Atendimento ao Cidadão de Campo Grande denunciam que são vítimas de coação depois da manifestação que paralisou o atendimento nesta quarta-feira (23). Com um salário bruto de R$ 700, os funcionários tiveram cortada bonificação de R$ 306.

Funcionários que entraram em contato com o Campo Grande News reclamam que há remanejamento para outros órgãos, com assédio moral e perseguição. “A ordem é: não concordou, o nome vai parar na mesa do Bernal”, disse um servidor que prefere não se identificar.

O corte atinge 450 funcionários municipais, 50 da Central e 400 administrativos da Educação, que garantem não ter recebido abono de R$ 150.

No quadro da Prefeitura de Campo Grande, os funcionários da Central do Cidadão e os administrativos entram nas categorias 1 a 13, correspondendo a servidores em cargos de níveis fundamentais e médios

Segundo Marcos Tabosa, presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), os servidores serão ouvidos para saber qual é a situação enfrentada dentro da Central. Ontem, Marcos foi ao local, mas preferiu não se reunir porque os servidores estavam conversando com o secretário Ricardo Ballock.

“Vamos apurar o que está acontecendo, mas será tomada providência para que eles fiquem no local”, disse.
Tabosa lembrou que os servidores trabalham para atender a população e que têm seus direitos.

Ele disse que o Executivo não procurou o sindicato para falar sobre o corte dos bônus dos servidores, que se for confirmado, a categoria tomará providências. “Se efetivar o corte, vamos convocar uma assembleia dos servidores”, disse.

O prefeito Alcides Bernal (PP) disse na quarta-feira (23) que o corte apenas como “mal-entendido” e que os servidores não podem reivindicar o beneficio se o pagamento ainda não foi pago.

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