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Capital

Servidores técnicos da UFMS iniciam paralisação nesta terça-feira

Lúcio Borges | 01/06/2015 20:21
Com a concha acústica lotada, trabalhadores aprovam greve na UFMS (Foto:divulgação)
Com a concha acústica lotada, trabalhadores aprovam greve na UFMS (Foto:divulgação)
Membros do Comando de Greve da UFMS com a reitora Célia Oliveira (Foto: divulgação Sista)
Membros do Comando de Greve da UFMS com a reitora Célia Oliveira (Foto: divulgação Sista)

Os servidores técnicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) anunciam greve geral para iniciar realmente nesta terça-feira (2), após se manifestarem na semana passada pela paralisação em reuniões e no dia de advertência realizado na última sexta-feira (29). Os funcionários marcarão reunião já em primeira assembleia de greve para amanhã. A decisão em Mato Grosso do Sul foi por maioria absoluta.

Na tarde desta segunda-feira, 1º de junho, o Comando Local de Greve (CLG) manteve audiência com a reitora da UFMS, Célia Maria de Oliveira, para apresentar a pauta de reivindicações da categoria e oficializar a data da paralisação.

A coordenação do Sista/MS (Sindicatos dos Técnicos Administrativos da UFMS) apontou que a primeira assembléia de greve será a partir das 8h30m, na concha acústica da Cidade Universitária, em Campo Grande. O Sista lembra que a categoria decidiu pela decretação da greve já na quinta-feira (28), seguindo movimento nacional da categoria. “Naquele dia contamos com a efetiva participação dos trabalhadores, que lotaram a reunião para expressar a vontade de paralisar em busca da valorização profissional”, descreve nota.

Antes da votação para a deflagração da greve, a coordenação do SISTA/MS repassou informes sobre o processo de negociação com o governo, que não sinalizou nenhum tipo de reajuste nos encontros mantidos com a direção da Fasubra (Federação Nacional de Sindicatos dos Técnicos das Universidades Públicas Brasileiras).

Processo

Segundo a direção do Sista, diante da falta de propostas por parte do governo federal (ministérios da Educação e do Planejamento) não restou alternativa para os trabalhadores que não seja o movimento de paralisação. O governo já vinha sendo alertado, a Nacional tentou negociar, e, o indicativo de greve para o dia 28 de maio já havia sido aprovado no dia 8 de maio, durante o congresso nacional da categoria (Confasubra), realizado em Poços de Caldas.

No dia 22 de maio ocorreu mais um encontro entre a Fasubra e o governo e, novamente, nenhuma proposta concreta foi apresentada para os trabalhadores. Nos dias 22 e 23 de maio foi realizada a Plenária Nacional da Fasubra em Brasilia e, diante da situação de desrespeito com a categoria por parte do governo, referendou a decisão tomada no Confasubra, que foi pela decretação da greve.

Hoje houve audiência com a reitora da UFMS, Célia Maria de Oliveira, para apresentação das reivindicações da categoria. Ao mesmo tempo, os trabalhadores solicitaram à reitora apoio ao movimento e pedir que não haja pressão das chefias dos setores sobre os trabalhadores.

A reitora declarou apoio e disse que não irá atrás dos servidores, caso não seja obrigada. "Sou colega de vocês e estou reitora desta instituição. Sigo as orientações da Andifes (Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino) e não vou cortar ponto e nem punir ninguém", afirmou Célia Maria, acrescentando que só agirá ao contrário caso a greve seja judicializada e decretada ilegal.

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