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Capital

Shopping retira bancos, farmácia fecha e PM espera "rolezinho"

Graziela Rezende e Kleber Clajus | 26/01/2014 15:37
Movimentação segue tranquila no shopping. Foto: Kleber Clajus
Movimentação segue tranquila no shopping. Foto: Kleber Clajus
Na porta da farmácia, anúncio de fechamento.
Na porta da farmácia, anúncio de fechamento.

Dezenas de policiais militares já estão posicionados, tanto na área interna quanto na externa do Shopping Campo Grande, por conta do movimento ‘rolezinho’, marcado para acontecer na tarde deste domingo (26). Além dos PMs, seguranças do local também estão de prontidão para conter possível tumulto.

Dentro do estabelecimento comercial, os bancos disponíveis para os clientes foram retirados e o estacionamento recebeu um veículo Van da Polícia, onde foi montada estrutura para o comando da operação policial. Ao redor da avenida, desde o cruzamento com a rua Alagoas, militares também estão realizando o patrulhamento.

O hipermercado Carrefour, que possui uma filial no shopping, também recolheu os carrinhos de compras do pátio e a farmácia, que sempre está aberta aos domingos, fechou, deixando um aviso aos clientes: "Fechada por tempo indeterminado aos domingos (a partir de hoje)".

Como nos outros finais de semana, o movimento é normal, com dezenas de famílias e amigos circulando tranquilamente pelo local.

Ao Campo Grande News, o comandante do CPM (Comando de Policiamento Metropolitano), coronel Evaldo Mazuy, ressaltou que mais de 100 homens atuam hoje em terminais de ônibus, coletivos e dentro do shopping. "O maior efetivo está dentro do shopping, onde está marcada a manifestação. Não estamos aqui para atrapalhar algo que deve ser pacífico, no entanto, existem sempre os infiltrados que causam danos e prejuízos", justifica.

Segundo o comandante, a ideia do 'rolezinho' sempre aconteceu, porém em Campo Grande sem violência. "É uma cultura diferente que temos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, de qualquer maneira, a PM está preparada para qualquer eventualidade", ressalta o comandante.

Nas redes sociais – Organizadores marcaram a manifestação para às 16h20 de hoje. O movimento começou em São Paulo e os participantes daqui argumentam que a manifestação pretende protestar contra a "privatização dos espaços públicos", além da criminalização da pobreza e fazer compras.

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