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Capital

Sindicalista diz que 20 mil casas deixam de ser visitadas por causa da greve

Ana Maria Assis | 17/01/2011 12:10

Enquanto o secretário municipal de saúde, Leandro Mazina Martins, afirma que nem a metade dos agentes de saúde participa da greve, Amado Cheikh, do (Sintesp), reafirma que 100% dos 900 agentes de saúde aderiram à paralisação. O sindicalista ainda ressalta que cerca de 20 mil casas deixam de ser visitadas todos os dias por causa da greve.

Hoje pela manhã, a secretaria de saúde firmou a parceria com o exército para a campanha contra a dengue, e o evento contou com a participação de diversos agentes de saúde. Na ocasião, o secretário de saúde chegou a afirmar que os representantes do município não iam “nem olhar para a cara dos agentes que estivessem em greve”.

Três agentes de saúde chegaram a registrar Boletim de Ocorrência na semana passada contra Amado Cheikh, dizendo que foram constrangidos em um ponto de ônibus por não estarem participando da paralisação.

Cheikh afirma que hoje e amanhã os agentes em greve continuam colhendo assinaturas e que o número de participantes não mudou desde o início das manifestações. “Nada mudou. Vamos continuar a greve até o dia em que o prefeito resolver nos atender”. No entanto, o prefeito Nelson Trad Filho já afirmou em nota e diversas entrevistas que não negocia com categoria paralisada.

Conforme a secretaria de saúde, caso fosse preciso seriam contratados agentes de saúde temporários, no entanto, conforme o secretário, “a greve não tem adesão nem de 50% dos servidores”.

A prefeitura criou comissões e instaurou processo administrativo contra os sindicalistas e 355 agentes. Os grevistas também terão o ponto cortado. Os agentes reivindicam aumento salarial de R$ 700 para R$ 2.100.

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