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Capital

Sindicato volta a pedir ações que coibam assaltos após fechamento de shoppings

Flávia Lima | 24/02/2015 12:20
Sindicalistas conversam com comerciários sobre assaltos próximos aos shoppings. (Foto:Divulgação)
Sindicalistas conversam com comerciários sobre assaltos próximos aos shoppings. (Foto:Divulgação)

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG) voltou a pedir providências quanto a onda de assaltos que há mais de um mês vem assustando os funcionários que encerram o expediente após às 22 horas nos shoppings da Capital.

Os crimes são cometidos torno dos shoppings Bosque dos Ipês e Norte Sul Plaza. De acordo com o sindicato, nenhuma providência foi tomada pela direção dos empreendimentos comerciais, como a colocação de guardas vigilantes e nem mesmo pela Secretaria de Segurança Pública, com reforço policial na região.

O sindicato está ratificando esta semana o pedido de providências ao comando geral da Polícia Militar e à Secretaria de Estado de Segurança Pública, para coibir a onda de crimes contra comerciários e consumidores.
"Estamos enviando esta semana novos ofícios às autoridades de segurança pública da cidade e do Estado, para que reforcem o policiamento em torno dos shopping, pois a marginalidade tem aproveitado da falta de segurança para assaltar", critica André Luiz Garcia, diretor do SECCG.

No mês passado, segundo André Luiz, foram registrados em média 15 assaltos em torno do shopping Norte Sul. No Bosque dos Ipês, foram registrados em torno de 8 assaltos.

Na maioria dos assaltos, os criminosos levam os celulares das vítimas. Os assaltantes, segundo André Luiz Garcia, são normalmente menores, armados com facas e revolver. O presidente do sindicato, Idelmar da Mota Lima, que preside também a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS e a Força Sindical Regional MS, diz que o problema da criminalidade contra comerciários e consumidores ocorre também em outras cidades do interior do Estado, principalmente em Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá.

"Esperamos que o novo governo nos atenda e promova o aumento do policiamento em torno dos shoppings depois de seu fechamento”, afirma Idelmar. Ele critica também as empresas que seguram funcionários por muito tempo depois do horário de expediente ao público, com serviços internos. “Esse ato tem aumentado ainda mais a insegurança dos funcionários e dificultado também o retorno para casa, devido à redução do número de ônibus em linha”, afirma.

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