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Capital

Soluções vão de apartamentos no Centro a demolição de rodoviária

Antonio Marques | 28/09/2015 17:41
Prefeito da Capital fala que apoia novas propostas para mudar o Centro (Foto: Divulgação)
Prefeito da Capital fala que apoia novas propostas para mudar o Centro (Foto: Divulgação)

A coordenadora da Central de Projetos da prefeitura, Catiana Sabadin, apresentou na manhã de hoje, no auditório da Esplanda Ferroviária, as novas propostas do Programa Viva Campo Grande para revitalização da região central da Capital, prevê construções de condomínios de apartamentos residenciais, o Parque da Esplanada e o novo complexo comercial na área do antigo terminal rodoviário.

Conforme Catiana Sabadin, as novas propostas ainda necessitam de projetos de viabilidade econômica, mas que ela considera importantes para a transformação de espaços vazios importantes na região central. “Para serem executadas vai depender de vontade política e financeira”, disse ela ao prefeito Alcides Bernal e aos representantes do do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) do Lincoln Institute of Land Police.

O especialista em desenvolvimento do BID, Jason Anthony Hobbs, e professora e pesquisadora norte-americana Camila Maleronka, do Lincoln Institute of Land Police vieram a Campo Grande para tratar de mais uma etapa do Programa Viva Campo Grande, que já tem garantido cerca de R$ 400 milhões para revitalização da região central da Capital e requalificação das principais vias urbanas e corredores do transporte coletivo, com recursos externos e do PAC Mobilidade.

Durante a reunião, a coordenadora da Central de Projetos detalhou a proposta de reocupação de vazios urbanos na região central da Capital, como o uso de áreas desocupadas entre a Avenida Ernesto Geisel e a Rua dos Ferroviários, no bairro Cabreúva, e um terreno atrás do futuro Centro de Belas Artes, nas proximidades da Orla Morena.
Catiana Sababin esclareceu que para a construção do futuro Parque da Esplanada, que teria uma área de 94 mil metros quadrados, envolvendo toda o espaço em volta da Feira Central, da Avenida Mato Grosso até a Rua Eça de Queiroz, no Bairro Cabreúva, a prefeitura teria duas áreas vazias que poderiam ser ocupadas.

A primeira, de dois hectares, composta de três terrenos avaliados, que está localizada entre a Rua dos Ferroviários e a Avenida Ernesto Geisel. A segunda área, atrás do futuro Centro de Belas Artes, medindo 5,2 hectares.

Conforme a coordenadora da Central de Projetos, a prefeitura faria parcerias com a iniciativa privada para a viabilização econômica dos projetos, ou seja, o município doaria as áreas e as incorporadoras fariam os empreendimentos imobiliários, em contrapartida seriam responsáveis pela construção do Parque da Esplanada.
Como ainda depende de estudos de viabilidade econômica, Catiana disse que não tem o valor dos projetos habitacionais e nem a definição de qual seria feito. “Tudo isso vai depender dos estudos que serão realizados”, ponderou ela.

Para Catiana, as unidades habitacionais poderiam ser construídas nos moldes do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, podendo atender, em parte, os funcionários públicos.

O prefeito Bernal pareceu gostar das propostas, por se tratar de projetos criam uma boa expectativa para Campo Grande, por representar novos investimentos para o desenvolvimento da cidade, com preenchimentos de espaços vazios no município. “Não penso que será difícil a viabilização. Temos que trabalhar e fazer os estudos de viabilidade econômica para atrair os interessados da iniciativa privada”, reiterou.

Mudança – Outra proposta apresentada na reunião foi a revitalização da área do antigo terminal rodoviário, localizado no quadrilátero das ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino, Joaquim Nabuco e Vasconcelos Fernandes. O prédio existente no local seria demolido para implantação de um complexo multifuncional moderno, reunindo moradias, comércios, serviços, lazer e gastronomia, incluindo uma praça interna.

O valor correspondente a indenizações dos atuais donos seriam em torno de R$ 33,5 milhões. No entanto, Catiana propõe que os proprietários dos espaços atuais pudessem receber a mesma área no novo empreendimento. “Se hoje a pessoa tem uma sala de 20 metros quadrados, que ela possa receber depois outra sala com a mesma metragem”, explicou a servidora.

Conforme o projeto, seriam construídos 200 apartamentos distribuídos em duas torres, com cinco apartamentos por pavimento; 50 flats para hospedagem em uma torre, com 10 unidades por andar; 50 espaços para serviços em uma organizados em diversas modulações; 100 unidades destinadas ao comércio e gastronomia no térreo, voltados para as vias públicas e ao pátio interno da quadra; espaço de lazer e convivência no pátio interno; e 300 vagas de estacionamento no subsolo.

A preocupação da coordenadora da Central de Projetos e do prefeito é evitar que esses projetos sejam considerados algo já decidido. Foram enfáticos em dizer que são embrionários, que dependem de muitos estudos e debate com a sociedade para serem viabilizados. No entanto, foi visível o encantamento dos participantes da reunião diante das novidades apresentadas para transformação da área central da Capital.

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