Sorteio de carro leva 7 mil pessoas à festa do trabalhador na praça do Radio
A festa dos trabalhadores na Capital levou cerca de 7 mil pessoas à Praça do Rádio, no Centro de Campo Grande, nesta tarde (1°), segundo estimativa da Polícia Militar. Todos em busca de diversão e de sorte, para levar para casa um carro zero, uma moto nova e televisores que foram sorteados entre os participantes do evento. A vice-governadora, Rose Modesto, também prestigiou a festa promovida pela Força Sindical.
Para a vice-governadora, o trabalhador tem muito a comemorar em razão das conquistas obtidas no Estado, mas não as detalhou. Ela reconheceu que a importância da força do trabalhador para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Temos que fortalecer a classe trabalhadora. Nosso Estado tem crescido e desenvolvido graças a luta de seus trabalhadores”, comentou ela, que participou dos sorteios dos prêmios.
Rose Modesto disse que o governador Reinaldo Azambuja não pode estar presente em razão de ter viajado ao município de Maracajú, onde acontece a festa da tradicional linguiça da cidade e local onde ele foi prefeito. A vice-governadora ainda cantou com a dupla Gilson e Junior, a música do compositor e cantor sul-matogrossense Almir Sater, “Tocando em frente” e ofereceu aos participantes da festa. Rose parece que agradou, pois o público cantou junto e ao final não vaiou, mas também não a aplaudiu.
O presidente da Força Sindical, Ildelmar da Mota Lima, entregou uma placa a Rose Modesto em homenagem ao governador Reinaldo Azambuja. “É uma placa de reconhecimento ao governador do Estado, como símbolo dos trabalhadores” declarou ele, ao fazer a entrega.
Modesto também levou sorte ao alinhador Walter Sales de Sousa, que foi o ganhador do veículo zero, marca Hyunday, modelo HB 20.
Protestos – Pela manhã cerca de 200 servidores municipais, dentre professores, médicos e enfermeiros fizeram protesto no local contra os cortes nas gratificações nos salários e a possibilidade de ficarem sem reajuste salarial. Trabalhadores da cultura também aproveitaram o momento para questionar a aplicação de 1% da receita municipal na área, conforme determina uma lei municipal.
O presidente do sindicato dos Médicos, Valdir Shigueiro, explicou que a categoria está tentando negociação de um reajuste desde o início do ano e somente no último dia 28 recebeu uma resposta do Executivo, uma negativa a possibilidade de aumento. “Temos o índice de inflação em alta nos próximos meses com tarifas aumentando e a administração municipal nega o reajuste. Assim fica difícil os profissionais não pararem”, ressaltou ele, que afirmou que os médicos entram em greve a partir do próximo dia 6.
