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Capital

Spipe Calarge é liberada, mas ainda gera desconfiança da população

Helton Verão | 05/12/2012 17:49
Ainda com muita terra, via é liberada para o trafego de veículo e pedestres (Foto: Rodrigo Pazinato)
Ainda com muita terra, via é liberada para o trafego de veículo e pedestres (Foto: Rodrigo Pazinato)

A rua Spipe Calarge foi totalmente liberada no fim da tarde desta quarta-feira (05) após quatro dias interditada próximo ao Rádio Clube Campo, em decorrência de uma cratera aberta pela chuva forte registrada em Campo Grande no dia primeiro.
No início da tarde, muitos trabalhadores ainda cuidavam dos detalhes finais, o trafego de veículos foi liberado parcialmente com o acompanhamento de agentes da Agetran. Um quebra-molas foi instalado no local para conter a velocidade dos carros no trecho.

O titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), João Antônio De Marco, alertou, por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, que a região corre risco de novos desabamentos enquanto não for resolvido o problema do assoreamento do lago do Rádio Clube, que se trata de uma obra privada.

Segundo moradores ouvidos ontem pelo Campo Grande News, é a quinta vez neste ano que avenida fica bloqueada por causa da cratera. Em fevereiro, quando acabar a época de chuva, o trecho deverá ser canalizado. A previsão de término para as obras do complexo Cabaça, que incluem drenagem de toda região, está prevista para outubro de 2013, com valor de R$ 9 milhões.

Loja de assistência automotiva vazia durante interdição (Foto: Rodrigo Pazinato)
Loja de assistência automotiva vazia durante interdição (Foto: Rodrigo Pazinato)

Queda no movimento em até 80% - Os estabelecimentos neste trecho da Spipe Calarge tiveram uma queda no movimento em até 80%. É o que constata a empresária Márcia Back, de 45 anos. Há quase dois anos no local, ela conta que em épocas de chuvas e principalmente quando acontecem a interdição, o movimento cai muito.

“Dezembro é um mês que faturamos muito, mas com esta interdição estamos com o pátio vazio. Sei que as autoridades não tem culpa da chuva, mas toda vez remendam o local para ter outro trabalho no futuro, tem que fazer para durar muito tempo”, pede Márcia.

A empresária mostra a situação dos estabelecimentos vizinhos, uma galeria ao lado com várias salas comerciais praticamente vazios. Desde que está no local Márcia lembra que a Spipe foi interditada duas vezes, fora quando a água da chuva não invade seu estabelecimento.

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