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Capital

Homem que diz ser pastor é preso após aplicar golpes em 2 idosos

Jeozadaque Garcia | 25/01/2012 19:14

Cosme Damião Gonçalves Azuága, de 52 anos, que se apresenta como pastor evangélico, foi preso pelo Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) após aplicar um golpe e ficar com quase R$ 20 mil de um idoso de 83 anos.

Além disso, há dois anos, ele teria ganhado a confiança de uma mulher de 85 anos e ficado com outros R$ 19 mil dela.

Segundo a Polícia, ele se propôs a realizar a patrilha da herança de João Batista, dizendo que conhecia um advogado que faria a documentação. O autor, inclusive, fez um rascunho simulando a partilha com o testamento.

Com a confiança do idoso, Cosme recebeu uma procuração para movimentar os bens do idoso. A família, desconfiada, registrou um boletim de ocorrência no último dia 20 e a Polícia constatou que havia um mandado de prisão em aberto contra ele.

Duranta a prisão, foi descoberto na carteira dele um papel com o nome e a senha bancária de outra vítima, uma mulher de 85 anos. Dela, Cosme pediu R$ 3 mil emprestado há dois anos. Depois, após ganhar sua confiança - e a senha bancária -, sempre se passando por pastor, passou a efetuar saques diários de R$ 1 mil durante 19 dias. A vítima era madrinha de casamento de Cosme.

De acordo com o Garras, a mulher não registrou ocorrência pois “é sozinha” e não foi alertada sobre o golpe. O dinheiro era fruto de uma casa que a idosa havia vendido.

Outra vítima - Uma possível terceira vítima será ouvida amanhã. Ainda segundo a Polícia, o autor “vendeu” uma casa que não era dele e ficou com o dinheiro. Neste caso, ele havia se apresentado para o comprador como oficial de justiça.

Outro caso - No último dia 20, a Polícia Civil prendeu Julieta Souza, de 51 anos, pastora da igreja pentecostal Unidos pela Fé, acusada de aplicar golpes em uma comerciante aposentada de 80 anos.

A vítima, Orlanda de Oliveira, que também vive dos lucros de investimentos em pecuária e imóveis, tinha 73 anos quando conheceu a líder religiosa e entrou para a igreja.

Sete anos depois, Orlanda descobriu que a “amiga” Julieta havia lhe furtado jóias, dinheiro e roupas. Um prejuízo aproximado de R$ 700,00 mil.

A casa de R$ 535 mil onde Julieta reside com o marido e três filhos, também foi comprada com o dinheiro da aposentada que assinou uma procuração para que a estelionatária a livrasse do “demônio”.

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