ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Polícia suspeita que advogado achado morto foi vítima de execução

Mariana Lopes | 06/09/2012 13:47
Corpo de Luiz Carlos Fredo foi encontrado na varanda da casa, na manhã de hoje (Foto: Rodrigo Pazinato)
Corpo de Luiz Carlos Fredo foi encontrado na varanda da casa, na manhã de hoje (Foto: Rodrigo Pazinato)

O advogado Luiz Carlos Fredo, de 57 anos, encontrado morto a tiros na casa dele, na manhã de hoje, pode ter sido executado, de acordo com o delegado Divino Furtado Mendonça, plantonista na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, que esteve no local.

Segundo Mendonça, a suspeita é de que, ainda na noite de ontem, Luiz Carlos tivesse ido atender alguém que entrava na casa e foi surpreendido com os tiros, um tórax e outro na cabeça.

Na mesa de varanda foi encontrado o celular da vítima junto com bitucas de cigarro, o que, para o delegado, indica que o advogado estava sentado lá antes de ser executado.

O corpo foi encontrado na varanda da casa, localizada no bairro Amambaí. A vítima estava com um cigarro entre os dedos da mão esquerda. O portão eletrônico de elevação da casa estava aberto desde a noite de ontem, segundo vizinhos.

A princípio, de acordo com o delegado, não há suspeita de roubo. Na casa tinha tratores, carros, moto e outros bens de valores, que não foram levados. Ele morava sozinho na casa e deixou 14 filhos.

Um amigo da vítima disse que estava com ele até às 21h de ontem, em uma oficina mecânica na avenida Tamandaré. O mecânico Hugo Rodrigues, 36 anos, ainda surpreso com o ocorrido, disse que Luiz Carlos ficou na oficina por cerca de 1 hora e meia.

Segundo Mendonça, há suspeita de que Luiz Carlos Fredo tenha envolvimento com estelionato. Luiz está com a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspensa.

O advogado da vítima, Paulo Grotti, disse que Luiz Carlos atualmente realizava trabalho tercerizado em propriedades rurais e estava mexendo com processos de financiamento no Banco do Brasil para voltar a trabalhar com agronegócios.

O caso será encaminhado para a 1° Delegacia de Polícia.

Nos siga no Google Notícias