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Capital

Suspeitos de roubar R$ 40 mil de empresa de ferro na Capital são de Dourados

Paula Maciulevicius | 09/06/2011 17:58

A linha de investigação aponta que quadrilha pode ter vindo de Dourados, após um roubo sem êxito

A Polícia já tem dois possíveis suspeitos do roubo à empresa de ferro, ocorrido na manhã de ontem, na Capital, em que uma quadrilha rendeu uma funcionária e o marido em casa, no momento em que se dirigia ao trabalho.

As investigação da Derf (Delegacia Especializada a Repressão de Roubos e Furtos), conduzidas pelo delegado Fábio Peró, indicam que a quadrilha seria de Dourados e que estariam em Campo Grande, depois de uma tentativa de roubo frustrada na cidade. Com dois possíveis suspeitos, duas equipes da Derf estão em Dourados realizando buscas.

A delegacia já ouviu três pessoas, o gerente, a funcionária do Recursos Humanos que foi feita refém ao sair de casa e uma outra, que estava na empresa. As imagens da câmera de segurança de um comércio próximo flagram a movimentação dos bandidos, no entanto não são suficientes para identificá-los porque eles aparecem encapuzados.

Durante depoimento as vítimas olharam fotos de autores de crimes no interior do Estado, para uma possível identificação, pelo porte físico da quadrilha.

O delegado Roberval Rodrigues apesar de não descartar a possibilidade de envolvimento de ex-funcionários, acredita que o crime tenha sido feito por pessoas de fora. “Se fosse ex-funcionário, não precisaria seguir a moça”, comenta. Ele ainda acrescenta que o ambiente foi observado antes da ação, o que indica a prática por uma quadrilha organizada. “Eles acompanharam a rotina por alguns dias, pelo menos, sabiam das funcionárias, do cofre e onde ficavam gravadas as imagens do circuito”.

Entre as possibilidades, o delegado descarta que o crime tenha relação com o dono da distribuidora.

Caso - A quadrilha que roubou mais de R$ 40 mil reais de uma empresa de ferro, agiu na manhã de ontem. Eles sequestraram um casal e roubaram o cofre da metalúrgica, na Avenida Coronel Antonino, por volta das 6 horas da manhã de ontem. A quadrilha também levou o processador de dados onde ficam armazenadas as imagens feitas pelas câmeras internas de segurança.

De acordo com registro policial, quando o casal seguia para o local de trabalho da mulher, um Citroen parou atrás e do carro saíram três homens encapuzados e com armas de fogo. Sob ameaças, obrigaram o casal a ir para o banco traseiro, do Corsa Classic, que dirigiam.

Ao chegarem em frente à metalúrgica o bandido do Citroen foi embora com o carro e a mulher foi obrigada a abrir a porta.

De lá os autores roubaram o cofre que mede 1,20m x 60cm com pouco mais de R$ 40 mil, um notebook e o processador de dados onde ficam armazenadas as imagens feitas pelas câmeras do circuito interno de segurança.

Segundo informações da funcionária à Polícia Civil, os assaltantes sabiam o nome dela, o endereço e tinham também diversas informações sobre a metalúrgica.

O Classic roubado no assalto foi encontrado no fim da tarde nas proximidades da Lagoa Rica, região rural que fica na saída para Três Lagoas. O veículo estava atolado em um banco de areia, dentro dele foi encontrada a bolsa da funcionária da empresa, que foi feita de refém.

Serão coletadas impressões digitais que ficaram no porta-malas, onde os autores esconderam o cofre com R$ 40 mil roubados.

A reportagem do Campo Grande News apurou que a empresa não tem o hábito de deixar grande quantia em dinheiro no cofre. O movimento do dia normalmente é depositado no fim do expediente bancário.

A terça-feira foi dia atípico de vendas - com grande volume - e por isso havia o montante no cofre. A funcionária que foi rendida trabalha no setor de recursos humanos há aproximadamente quatro meses.

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