ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Tábua de carne com sangue e partida ao meio revela crueldade de crime

Viviane Oliveira | 08/09/2016 10:51
Gelvio e Luana posam para foto. (Foto: reprodução/Facebook)
Gelvio e Luana posam para foto. (Foto: reprodução/Facebook)

O lavador de carros Gelvio Nascimento Rosseto, 26 anos, pode ter usado uma tábua de cortar carne para matar a mulher, Luana de Campo Grecco, 22 anos. O corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição, na noite do último dia 31, na casa em que morava com o suspeito, na Rua São Thomas, na Vila Santa Luzia, em Campo Grande.

O objeto de madeira foi encontrado enrolado em um cobertor na sala da residência. A tábua suja de sangue e com cabelos da vítima estava partida ao meio.

No mesmo dia em que o corpo foi encontrado, Gelvio foi preso em flagrante na casa dos pais. No momento da prisão, segundo o processo, o rapaz foi flagrado em seu quarto usando pasta base de cocaína. Embaixo do colchão dele foi encontrada uma faca. 

À polícia, Gelvio negou o crime e relatou que a última vez em que esteve com a vítima foi no dia 22 de agosto, quando os dois brigaram por causa dos cachorros. Ele contou ainda que voltou a morar com os pais e fugia de Luana que não aceitava o fim do relacionamento. Versão contestada por testemunhas. 

Em depoimento, um vizinho de 40 anos relatou, que por volta da meia-noite do dia 26 de agosto, provavelmente o dia em que a mulher foi morta, ouviu uma discussão entre o casal. Luana dizia que se o suspeito continuasse batendo nela iria gritar e pedir socorro para os vizinhos. Depois disso, a testemunha ouviu barulhos de vidros quebrados, de pancadas e gritos. 

Luana foi morto a golpes de tábua de cortar carne. (Foto: reprodução/Facebook)
Luana foi morto a golpes de tábua de cortar carne. (Foto: reprodução/Facebook)

Prisão - Após passar por audiência de custódia no dia 2 de setembro, a Justiça converteu para preventiva a prisão de Gelvio. A decisão foi da juíza Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli. O lavador de carros está preso no Instituto Penal, no pavilhão destinado a crimes de violência doméstica e de estupro.

O suspeito tem passagens pela polícia por pertubação de sossego, direção perigosa, usar droga para consumo, tráfico de drogas, desacato e violência doméstica.

O caso - Luana foi encontrada morta em casa, com marcas de pauladas, principalmente na região da cabeça. Ela morava com o suspeito há pelo menos 3 anos.  

Nos siga no Google Notícias