Tábua de carne com sangue e partida ao meio revela crueldade de crime
O lavador de carros Gelvio Nascimento Rosseto, 26 anos, pode ter usado uma tábua de cortar carne para matar a mulher, Luana de Campo Grecco, 22 anos. O corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição, na noite do último dia 31, na casa em que morava com o suspeito, na Rua São Thomas, na Vila Santa Luzia, em Campo Grande.
O objeto de madeira foi encontrado enrolado em um cobertor na sala da residência. A tábua suja de sangue e com cabelos da vítima estava partida ao meio.
No mesmo dia em que o corpo foi encontrado, Gelvio foi preso em flagrante na casa dos pais. No momento da prisão, segundo o processo, o rapaz foi flagrado em seu quarto usando pasta base de cocaína. Embaixo do colchão dele foi encontrada uma faca.
À polícia, Gelvio negou o crime e relatou que a última vez em que esteve com a vítima foi no dia 22 de agosto, quando os dois brigaram por causa dos cachorros. Ele contou ainda que voltou a morar com os pais e fugia de Luana que não aceitava o fim do relacionamento. Versão contestada por testemunhas.
Em depoimento, um vizinho de 40 anos relatou, que por volta da meia-noite do dia 26 de agosto, provavelmente o dia em que a mulher foi morta, ouviu uma discussão entre o casal. Luana dizia que se o suspeito continuasse batendo nela iria gritar e pedir socorro para os vizinhos. Depois disso, a testemunha ouviu barulhos de vidros quebrados, de pancadas e gritos.
Prisão - Após passar por audiência de custódia no dia 2 de setembro, a Justiça converteu para preventiva a prisão de Gelvio. A decisão foi da juíza Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli. O lavador de carros está preso no Instituto Penal, no pavilhão destinado a crimes de violência doméstica e de estupro.
O suspeito tem passagens pela polícia por pertubação de sossego, direção perigosa, usar droga para consumo, tráfico de drogas, desacato e violência doméstica.
O caso - Luana foi encontrada morta em casa, com marcas de pauladas, principalmente na região da cabeça. Ela morava com o suspeito há pelo menos 3 anos.