ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Técnico de avião é última testemunha de acidente que matou advogada

Bianca Bianchi | 24/03/2016 15:07
O casal decolou do aeroporto Teruel, em Campo Grande, com destino a Londrina (Foto: Reprodução/Facebook)
O casal decolou do aeroporto Teruel, em Campo Grande, com destino a Londrina (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil de Jaguapitã, interior do Paraná, encaminhou à 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande uma carta precatória para que a Polícia Civil da Capital colha o depoimento de um homem, que não teve a identidade revelada, que seria o responsável por fazer a manutenção da aeronave Pelican 500 BR, que caiu no dia 26 de fevereiro deste ano, causando a morte da advogada Jane Resina Fernandes de Oliveira, 54 anos, e seu esposo, o engenheiro civil Paulo César de Oliveira.

O titular da 7ª DP na Capítal, delegado Geraldo Marim Barbosa, informou que recebeu a precatória e a encaminhou esta semana para a Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual e Especialziada em Capturas) e que o depoimento deve acontecer após o feriado de Páscoa.

De acordo com o delegado Maurício de Oliveira Camargo, que investiga o caso no Paraná, a polícia aguarda somente este depoimento para encerrar o inquérito.

"O prazo para finalizar o inquérito termina no próximo dia 27, mas esse depoimento é fundamental. Então, mesmo que atrase um pouco a entrega do inquérito policial, vamos aguardar chegar a oitiva dele", explicou o delegado.

Causas – Segundo a investigação, condições meteorológicas desfavoráveis podem ter sido a causa da queda do avião. Baseado na perícia feita no local do acidente, em informações sobre o plano de vôo e áudios do piloto, fornecidos pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil), e depoimentos de testemunhas, o delegado Maurício afirma que a presença de nuvens carregadas podem ter contribuído para a queda do avião. Uma parte da aeronave, inclusive, teria se soltado quando o avião atravessou uma dessas nuvens.

Avião caiu na divisa entre as Fazendas Maristela e Céu Azul, em Jaguapitã (Foto: Divulgação/PC)
Avião caiu na divisa entre as Fazendas Maristela e Céu Azul, em Jaguapitã (Foto: Divulgação/PC)

Acidente – Jane Resina Fernandes de Oliveira e Paulo César de Oliveira decolaram do aeroporto Teruel, em Campo Grande, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), tendo como destino a cidade paranaense de Londrina, onde participariam de uma festa de aniversário.

Por volta das 9h40, horário de Mato Grosso do Sul, Paulo César teria entrado em contato com a empresa de aviação agrícola Gaivota, localizada próximo ao local do acidente. Fernando Morandi, que estava na escuta do rádio, informou que o piloto chamou a torre e solicitou informações sobre o clima em Jaguapitã, recebendo como resposta que as condições eram boas, o céu estava com poucas nuvens, mas algumas carregadas.

Cerca de uma hora depois, o avião teria caído na divisa entre as Fazendas Maristela e Céu Azul, em Jaguapitã, região metropolitana de Londrina.

Segundo testemunhas, o avião deu um looping no ar, entrou em parafuso e caiu de bico. Antes disso, quando o avião atravessava uma nuvem carregada, foi possível ouvir um barulho semelhante a uma explosão.

Nos siga no Google Notícias