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Capital

Técnicos mudam local e máquina que suga fêmea do Aedes é instalada no CCZ

Flávia Lima e Natalia Yahn | 23/02/2016 14:24
Máquina ficará operando no CCZ por 30 dias. (Foto: Natalia Yahn)
Máquina ficará operando no CCZ por 30 dias. (Foto: Natalia Yahn)

Técnicos do Controle de Vetores da secretaria de Saúde do Estado decidiram mudar o local para testar a máquina que suga a fêmea do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikiungunya.

Em princípio, ela seria levada para o Bairro Cabreúva, onde a equipe se cogitava uma escola ou prédio público para abrigar o equipamento. No entanto, devido a questão de espaço, foi decidido levá-la para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), localizado na Avenida Senador Filinto Müller, na Vila Ipiranga.

O prédio foi escolhido por ser mais amplo, com poucas barreiras físicas, como muros e paredes.

"Para que o seu potencial seja aproveitado, a máquina precisa ficar em um local bem amplo, já que ela libera CO2 e abrange uma área de quatro quilômetros", explica o gerente técnico do Controle de Vetores, Paulo Silva de Almeida.

O técnico também destacou que no CCZ há vigia 24 horas e a máquina não corre risco de ser roubada ou danificada. A ideia é realizar semanalmente um levantamento do número de mosquitos coletados. No final do processo, será feito um relatório e um laudo encaminhado a secretaria de Saúde do Estado para avaliar a necessidade de adquirir a máquina, orçada em R$ 10 mil.

O teste teve início na manhã desta terça-feira (23) e a máquina ficará ligada por 24 horas, funcionando de forma automática. Como é resistente à chuva, o equipamento foi colocado em um pátio do CCZ, que fica próximo ao cemitério Parque das Primaveras e dos setores de Física e Química da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A primeira coleta para avaliar a média de mosquitos capturados será feita na quinta-feira (25).

O que éO aparelho Mosquito Magnet foi apresentado aos técnicos do governo nesta segunda-feira, por representantes do Instituto Seiva Brasil – com sede na Capital –, que atua na área de inovações tecnológicas.

Outra armadilha para o mosquito, batizada de “Flying Insect Trap”, também foi mostrada para os técnicos da SES e da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e também foi levada para o CCZ..

Os dois equipamentos funcionam de formas parecidas atraindo a fêmea do mosquito. Mas enquanto o primeiro usa ácido lático – composto orgânico produzido pelo corpo humano – para atrair o vetor, o outro utiliza uma lâmpada e também ondas sonoras (perceptíveis apenas para o mosquito).

Apenas a fêmea hematófaga – que se alimenta de sangue –, é atraída pelo composto utilizado na máquina. Os dois aparelhos são fabricados nos Estados Unidos, e precisam de manutenção semanal para operar com eficácia. 

A gestora de projetos do Instituto Seiva Brasil, Gracita Santos Barbosa, explicou que a empresa trabalha para reduzir o valor dos aparelhos. Caso isso ocorra, os impostos para importação serão reduzidos. No caso da armadilha residencial o preço poderá diminuir até 40%”, explicou.

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