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Capital

TJ julga ação na quarta e pode mandar prefeitura pagar piso aos professores

Viviane Oliveira e Aline dos Santos | 07/09/2015 10:00
Professor Geraldo diz que o MP já deu parecer favorável a favor dos professores. (Foto: Marcos Ermínio)
Professor Geraldo diz que o MP já deu parecer favorável a favor dos professores. (Foto: Marcos Ermínio)

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julga na quarta-feira (9), ação sobre o cumprimento do piso nacional aos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). A categoria, que pede aumento de 13,01%, retomou as atividades no último dia 27, após 77 dias de greve.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), professor Geraldo Alves Gonçalves, disse nesta manhã durante desfile cívico-militar, que o Ministério Público Estadual já deu parecer favorável aos professores. A ação foi proposta em maio na gestão do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e pedia para a categoria voltar as aulas, que a greve fosse considerada ilegal e até a prisão do sindicalista.

Ainda conforme Geraldo, no dia 31 de agosto teve uma conversa com o prefeito Alcides Bernal (PP), que marcou uma nova audiência para o dia 5 de outubro. “O Bernal ainda não indicou um nome para a Secretaria de Educação e isso prejudica muito. A gente precisa de uma pessoa para discutir e pensar educação”, reclama.

Bernal disse que no dia 31 do mês passado, nomearia um secretário mesmo que fosse interino, porém até agora não foi definido um nome. “Hoje já é dia 7 e o município precisa de um secretário para executar projetos como sala de tecnologia, projeto Escola Viva e discutir sobre concurso público”, reforça Geraldo.

Quanto a reposição das aulas, o sindicalista disse que tem escolas repondo aula hoje e que ainda não há previsão de quando vai terminar o no letivo, pois o calendário depende da homologação do secretário. Ainda conforme Geraldo, a Semed (Secretária Municipal de Educação) deixou livre e tem escolas que adotaram o 5º tempo.

O fim da paralisação foi anunciado no final do mês passado, após reunião no TJ. A expectativa é que a Justiça decida sobre a greve, contudo, a categoria também quer abrir negociação com a nova administração municipal. Os professores cobram reajuste de 13,01%, que integraliza o piso da categoria para a jornada de 20 horas semanais.

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