TJ recomenda que testes físicos de concursos públicos sejam filmados
Após decidir em favor de um candidato que pediu reforma de sentença para continuar as demais etapas do concurso da Polícia Militar, o juiz Albino Coimbra Neto, relator do processo na 2ª Turma Recursal Mista, recomendou à Secretaria de Estado de Administração que passe a filmar os testes.
Uma vez que os casos chegam à Justiça, os fatos são avaliados com base nos depoimentos e testemunhos dos candidatos, considerando que hoje “não há mecanismo isento de conferência dos exercícios”.
Assim, o candidato que pediu a revisão da sentença, conseguiu liminar a vai pode fazer sua inscrição no Curso de Formação da Polícia Militar do Estado do Mato Grosso do Sul. Na penúltima fase do concurso, ele se surpreendeu com o resultado que o considerou inapto e quando questionou foi informado de que foram descontados quatro movimentos pertinentes à prova da barra fixa, mas houve divergência quanto à orientação da examinadora, segundo o candidato.
Outros candidatos do mesmo concurso que testemunharam, afirmaram que tiveram problemas com a mesma examinadora e que o candidato que moveu a ação tinha feito o exercício de forma correta.
Para o juiz Albino Coimbra Neto, garantir a filmagem do exame é importante “tanto para a Administração Pública, que teria como provar a legalidade de seu ato, bem como para o candidato, que seria protegido da prática de arbitrariedades”.
