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Capital

TJMS decidirá se motociclista vai à júri pela morte de namorada em rio

Filipe Prado | 05/10/2015 10:38
O motociclista pode ser julgado por homicídio doloso ou culposo (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)
O motociclista pode ser julgado por homicídio doloso ou culposo (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) vai decidir se Thiago Ângelo de Lima, 22 anos, que bateu a moto que pilotava pela Avenida Ernesto Geisel no dia 18 de janeiro deste ano e acabou matando a namorada Victória Nunes Fretes, 17, arremessada no Rio Anhanduí, será julgado pelo júri popular ou não. Por conta de divergências no processo, o caso poderá ser julgado como homicídio culposo ou doloso.

O delegado Miguel Said, da 1ª delegacia de polícia, indiciou o acusado por homicídio doloso, pelas manobras perigosas realizadas durante o acidente, levando para julgamento na Vara do Júri. Neste caso, a pena pode oscilar entre 12 e 30 anos de prisão.

Porém, conforme os autos do processo, o MPE (Ministério Público Estadual) não caracterizou que Thiago teve a intenção de matar, acolhendo a hipótese culposa, encaminhando o processo para vara comum. A pena máxima pode ser de oito anos.

Por conta da divergência nas denúncias, o TJMS, através do Procurador-Geral de Justiça do Estado, deverá decidir se o caso será julgado pelo júri popular, caso seja doloso, ou na vara comum.

O advogado de Thiago, Marlon Ricardo Lima Chaves, apontou que o acusado está respondendo em liberdade pelo crime, e ainda não há novidades sobre o julgamento do rapaz.

Acidente - No dia do acidente, Thiago ia a um evento de manobras próximo ao Detran, na saída para Rochedo. Ele almoçou na casa da adolescente e depois foram para o local. No caminho, o acusado teria empinado a moto, já com a adolescente como passageira. Mas ele disse não se recordar se realizou a mesma manobra em frente ao Horto Florestal.

Quando Victória caiu no córrego, teve o corpo levado pela correnteza do rio e foi retirada do local pelo monitor de segurança Jurandir Ferreira dos Santos. Levada à Santa Casa, a vítima não resistiu aos ferimentos que teve e morreu. A família agradeceu a Jurandir pelo feito heroico. Parentes e amigos ficaram bastante abalados com o ocorrido.

O relacionamento de Thiago e Victória era recente, cerca de três meses, conforme o advogado da família da vítima, José Anezi de Oliveira. Mas somente há um mês os pais conheceram o rapaz.

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