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Capital

Torcedores argentinos da Capital apostam em Messi e Romero

Ludyney Moura e Filipe Prado | 13/07/2014 17:10
Cerca de 50 pessoas estão na casa torcendo pela Argentina. (Foto: Marcos Ermínio)
Cerca de 50 pessoas estão na casa torcendo pela Argentina. (Foto: Marcos Ermínio)
Há mais de 30 anos no Brasil, Ramón reúne amigos para torcer pelos hermanos. (Foto: Marcos Ermínio)
Há mais de 30 anos no Brasil, Ramón reúne amigos para torcer pelos hermanos. (Foto: Marcos Ermínio)

O argentino Ramón Galeano, 46 anos, que está no Brasil há 31 anos, reuniu amigos e familiares para assistir a final da Copa do Mundo, entre Argentina e Alemanha. À medida que o jogo se arrasta para os pênaltis, a aposta do hermano é que brilhe a estrela de Lionel Messi.

“Estou confiante na vitória da minha pátria. Agora na prorrogação o Messi vai fazer dois gols”, diz Ramón. Hoje, cerca de 50 pessoas acompanham a partida na casa, que além de um telão e aparelhagem de som, está toda decorada com as cores da bandeira argentina.

O hermano, casado com um brasileira e com dois filhos nascido aqui, diz que também torceu pela nossa seleção. “Além da Argentina também torceu para o Brasil. Queria uma final dos dois países, e se fosse assim a festa aqui seria muito maior, ia fechar a rua toda. Eu tenho dois corações, um argentino e um brasileiro, mas meu sangue é somente argentino”, diz.

Ao lado dos dois filhos e de mais um amigo brasileiro, Ramón prometeu raspar a cabeça se a Argentina for campeã. E apesar da decoração e sangue argentinos, a festa é regada a bom um churrasco brasileiro, mesma nacionalidade de sua esposa. “A Argentina é bom de futebol, e o Brasil de fazer mulher. Não tem mulher mais bonita que as brasileiras”, afirma Galeano.

Filho de argentino, mas nascido no Brasil, Erisson Córdoba, 30 anos, é um dos que está entre os amigos do argentino. “Já conhecia o Ramón, e como em toda final eles se reúnem aqui. E eu tenho uma paixão muito grande pela argentina”, diz o torcedor, que é um dos poucos brasileiros que acha que Maradona é melhor que Pelé.

Carlos Alexandre Moraes, 33 anos, brasileiro de coração e nascimento, afirma que tem mais 25 anos de convivência com o Ramón, e por isso aprendeu a gostar e respeitar a seleção argentina. E por conta da vergonha, a torcida é da argentina. “o jogo será 1x0 na prorrogação”, prevê.

Antes das partidas decisivas da Argentina, Ramón reúne amigos para assistir um dvd com a história de Maradona. “Para dar sorte”, diz ele. Os amigos e família de Galeano acreditam que a estrela do goleiro Romero, a quem chamam de santo, pode brilhar nessa prorrogação.

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